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Brasão da Paraíba
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O Brasão da Paraíba é o emblema heráldico e um dos símbolos oficias do estado brasileiro da Paraíba.[1] Foi criado por Genésio de Andrade durante a gestão do presidente estadual Monsenhor Walfredo Leal (1905-1908).
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Descrição
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De acordo com o artigo 1º da lei 266 de 1907, o brasão é descrito da seguinte forma:
Adopta o symbolo que será usado nos papéis e documentos do Estado bem como a formula da respectiva bandeira.O monsenhor Walfredo Leal, vice-Presidente do Estado da Parayba: Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa do mesmo Estado decretou e eu sancionei a lei seguinte:
Art. 1º — Fica adoptada como Armas do Estado o seguinte symbolo que será usado nos papéis e documentos públicos, nos sellos e timbres:
Um escudo com três angulos na parte superior e um na parte inferior, contendo dezesseis estrellas, sendo quinze em cercadura e uma no alto do escudo, com o barrete phrigio ao centro, representando estas a divisão administrativa em comarcas. Ocupam o fundo do escudo duas paysagens: uma representando um trecho do litoral com o sol nascente e outra um campo de creação com rebanho e pegueiro. Circunda o escudo uma ramagem composta de canas de assucar á esquerda e algodeiro á direita, entrelaçada, no ponto de junção, por uma faixa, dentro da qual se lê a legenda — 5 de agosto de 1585 —Enciclopédia dos Municípios Paraibanos, 1976
Por conta da falta de rigor na descrição do brasão, que não segue padrões da heráldica, as cores dos elementos do brasão não são bem definidas, e, por isso, ele sofreu alterações ao longo dos anos. O traço da versão atual do brasão foi retirado de um desenho de José Wasth Rodrigues contida no livro Brazões e Bandeiras Do Brasil[2].
- Versão Impressa do Brasão da Paraíba. Note a borda azul, estrelas de ouro e cores da estrela do timbre. Data desconhecida.
- Versão antiga utilizada em documentos do século XX, com borda azul e estrelas de prata.
- Versão anterior à versão atual, já com as cores da borda invertida.
- Versão Ilustrada por José Wasth, usada como base para a versão atual. Note a semelhança dos traços.
A faixa governamental da Paraíba tem o brasão no fronte.
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Brasões anteriores
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Colônia
Durante o domínio Holandês do Nordeste, o governo do então Conde Maurício de Nassau organizou e concedeu brasões às capitanias e câmaras de justiça em 1638.[3] Para a capitania de Pernambuco foi concedido um brasão assim descrito:[3][4]
Parahyba tem seis pães de assucar, porque ali se fabrica excellente assuacar, ou bem porque depois da conquista dos seus engenhos pelo nosso governo é que começou a prosperar
Acima do escudo um exemplar da coroa alusiva ao domínio holandês, e circundado por uma grinalda de flores e frutos de laranjeira - uma clara referência à Casa de Orange-Nassau de importante papel político na vida política dos República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos.[3]
- Brasão da Capitania da Paraíba, como apresentado na obra Rerum per octennium in Brasilia, de Gaspar Barléu.[4]
- Brasão da Capitania da durante o domínio Holandês
- Selo da Capitania da Paraíba, durante o domínio Holandês.[3]
Não é possivel determinar com os metais ou tinturas dos brasões de armas do Brasil Holandês, pois as gravuras não apresentam os indicativos de esmaltes por meio pontuados ou fundos convencionais da heráldica.[3] Em alguns exemplares da edição princeps da obra Rerum per octennium in Brasilia de Gaspar Barléu apresentam os escudos coloridos em aquarela, mas, de modo, arbitrario e, por vezes, em flagrante contravenção das regras heráldicas.[3] No exemplar dessa obra disponível na Biblioteca Nacional do Brasil, o escudo da Paraíba aparece em blau (azul), com os pães de açúcar em ouro.[2]
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Ver também
Ligações externas
- «Brasão da Paraíba» (em inglês)
Referências
- PARAÍBRA. Constituição estadual da Paraíba, de 5 de outubro de 1989, parágrafo 3º do artigo 5º.
- RIBEIRO, Clóvis (1933). Brazões e Bandeiras do Brasil. São Paulo: São Paulo Editora. p. 213. 387 páginas
- Alfredo de Carvalho (1904), «Os Brazões d'Armas do Brasil Hollandez», Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, 11, Wikidata Q105611673
- Gaspar Barléu (1647), Rerum per octennium in Brasilia et alibi gestarum, sub præfectura illustrissimi Comitis I. Mauritii Nassaviæ &c. comitis, historia (em latim) 1 ed. , Amesterdão: Joan Blaeu, OCLC 66882625, Wikidata Q59420426
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