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O cálice (do latim calix ou do grego kylix que era usado nos simpósios) é um recipiente destinado a conter líquidos para beber.[1]
É usado concretamente em certos rituais cristãos para conter o vinho com água, sendo apresentado no altar.
Na missa católica, o cálice representa o Santo Graal, ou seja, o cálice que Jesus Cristo teria usado n a Última Ceia. É usado na Liturgia eucarística e no Rito da Comunhão. Antes e depois desses momentos, ele fica vazio, de forma que água e o vinho que serão usados na Consagração ficam em recipientes à parte, as galhetas.
Junto ao cálice, encontramos sempre:
O cálice não tem matéria-prima certa para ser confeccionado: pode ser feito de metal, vidro, entre outros materiais. Todavia, depois do Concílio Ecumênico Vaticano II, determinou-se que nos cálices feitos de metal devem ter a sua copa, ou seja, o lugar em que se deposita o vinho e a água, na cor dourada, não sendo necessário ser composto de Ouro.
O cálice é usado em rituais e sabbat da religião Wicca. Representa o feminino e o elemento água. No altar, é colocado no lado esquerdo.[2][3]
Não há exigências com relação ao material usado. Mas precisa de cuidados em relação ao material do cálice que irá utilizar no ritual, para que não haja reação química com a bebida a ser utilizada.[3]
Com a importância do vinho em muitos rituais judaicos, foram produzidos cálices com técnicas diferentes para cada solenidade. No Sêder de Pessach, é colocado um cálice especial na mesa para homenagear o Messias. E durante o ritual, são passados quatro cálices durante momentos distintos: o cálice de qiddush, o cálice de hagadá, o cálice da benção e o cálice de Hallel. Os antigos artesãs judaicos tinham técnicas tão elaboradas para a confecção de cálices cerimoniais, que muitos desses cálices estão expostos em museus como na Casa Museu Eva Klabin no Rio de Janeiro, Museu Judaico em Nova York e Museu de Israel em Jerusalém,[4][5]
No símbolo dos farmacêuticos é utilizado um cálice e uma serpente. Este símbolo chama-se cálice de Hígia.[6]
Nas imagens de Santa Bárbara, no catolicismo, é utilizado um cálice em uma mão e uma palma e espada na outra mão. O cálice simboliza a conversão e comunhão de Santa Bárbara ao catolicismo.[7]
Nas imagens de Dionísio, da mitologia grega, é utilizado um cálice em uma mão e um cacho de uvas na outra mão. O cálice, juntamente com a uva, representa o vinho.[8]
Nas imagens da Escadas de Jacó, na maçonaria, é utilizado um cálice, uma cruz e uma âncora nos degraus. O cálice representa a caridade.[9]
O Cálice de Licurgo é um cálice romano do século IV, que faz parte do acervo do Museu Britânico desde 1950. Este cálice de vidro muda de cor, do verde ao vermelho, dependendo da posição que é iluminado. Pesquisadores, depois de testes e análises, descobriram que os romanos utilizaram a técnica de nanotecnologia, onde utilizaram nano partículas de ouro e prata no vidro para esse ocorrer o efeito na mudança de cor. Os pesquisadores fizeram testes, e descobriram que quando derramavam líquidos diferentes, o vidro mudava de cor.[10]
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