Igreja de São Miguel Paulista
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A Igreja de São Miguel Paulista ou Capela de São Miguel Arcanjo, conhecida popularmente como Capela dos Índios, é o templo religioso mais antigo da cidade de São Paulo. Localizada na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (Praça do Forró), no bairro de São Miguel Paulista, cidade de São Paulo. A capela, que foi construída pelos índios guaianás catequizados pelos jesuítas, em 1560. Durante escavações em seu interior foram encontrados diversos objetos antigos e ossadas[1][2].
Capela de São Miguel Arcanjo | |
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Vista da fachada principal da Capela | |
Tipo | |
Estilo dominante | barroco |
Construção | 1560 (construção) 1622 (reconstrução) |
Inauguração | Na verga da porta: 18/07/1622 |
Religião | catolicismo romano |
Diocese | Diocese de São Miguel Paulista |
Website | www.capeladesaomiguelarcanjo.org |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | São Paulo, SP |
Coordenadas | 23° 29' 29" S 46° 26' 44" O |
Foi tombada em 1938 a partir do processo de número 180-T, inscrição de número 109 no Livro Histórico e inscrição de número 219 no Livro Belas Artes.[3] São Miguel faz parte da alta hierarquia dos anjos e seus cultos pede proteção e iluminação ao caminho de Deus.[4]
Tal obra jesuítica foi reformada a mando do frei Mariano da Conceição Veloso.[3] A Igreja de São Miguel foi local de catequização dos índios Guaianases, que moravam nas redondezas. Acredita-se que Piquerobi, cacique e, consequentemente, chefe da tribo, junto a sua filha Uraraí foram sepultados por baixo das palmeiras que aliás estão até os dias de hoje na frente da construção católica.[3] Após o período de pertencimento aos e serventia aos jesuítas, a Igreja de São Miguel teve como posse à congregação dos Irmãos Josefinos, os quais, ao realizares obras por volta do ano de 1945, prejudicaram o estilo e características originais.[3] Após seu tombamento (1938) e restauração (1959), recebeu obras feitas pela própria Prefeitura Municipal de São Paulo e foi predito a utilização do espaço como um museu sacro.[3]
São Miguel é visto como o que defende o trono celestial (guardião celeste), príncipe, guerreiro chefe supremo dos anjos. Ele é também padroeiro da Igreja Católica. Também é conhecido como Arcanjo da Justiça e do arrependimento. O nome Miguel significa “semelhança de Deus”.[5]