Cardiomiopatia hipertrófica
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Cardiomiopatia hipertrófica ou miocardiopatia hipertrófica é uma doença do músculo cardíaco na qual uma porção do miocárdio (músculo do coração) está hipertrofiada (mais grosso) sem nenhuma causa óbvia, criando uma deficiência funcional do músculo cardíaco.[1][2][3][4]
Cardiomiopatia hipertrófica | |
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O aumento do músculo cardíaco é principalmente do septo intraventricular. | |
Especialidade | cardiologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | I42.1-I42.2 |
CID-9 | 425.4 |
CID-11 | 1830681485 |
OMIM | 192600 |
DiseasesDB | 6373 |
MedlinePlus | 000192 |
eMedicine | med/290 ped/1102 radio/129 |
MeSH | D002312 |
Leia o aviso médico |
É uma doença cardíaca congênita, geralmente autossómica dominante, caracterizada por hipertrofia da parede livre do ventrículo esquerdo ou/e do septo ventricular assimétrica e de importante desarranjo das fibras musculares ventriculares, sem dilatação, na ausência de doença cardíaca ou sistémica que justifique a magnitude dessa hipertrofia como no caso de estenose aórtica, hipertiroidismo, entre outras.[5]
É a principal causa de arritmia ventriculares em jovens atletas, podendo causar desmaios, infarto do miocárdio e morte súbita. A hipertrofia geralmente é septal e assimétrica, sendo obstrutiva em 25% dos casos.[5][6]
Afeta 0,2% da população geral (2 em cada 1000 habitantes), sendo igualmente comum em homens e mulheres e podendo aparecer a qualquer idade.[7]