Caso Daniel Corrêa
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O Caso Daniel Corrêa refere-se ao assassinato do futebolista Daniel Corrêa Freitas, que foi encontrado morto no dia 27 de outubro de 2018, em um matagal na Colônia Mergulhão, zona rural de São José dos Pinhais, no Paraná. Ele havia sido parcialmente degolado e seu pênis havia sido cortado.[1] O cadáver foi encontrado por um morador da região que viu marcas de sangue no chão de uma estrada rural e seguiu o rastro até o corpo da vítima.[2] O crime foi cometido por Edison Brites após sua esposa, Cristiana Brites, acusar Daniel de tentativa de estupro.
Caso Daniel Corrêa | |
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Local do crime | Colônia Mergulhão, São José dos Pinhais, Paraná |
Data | 27 de outubro de 2018 |
Tipo de crime | Homicídio qualificado |
Arma(s) | Faca |
Vítimas | Daniel Corrêa Freitas |
Réu(s) | Edison Luiz Brittes Jr. (Juninho Riqueza) Allana Brittes Cristiana Brittes Eduardo Henrique da Silva David Willian da Silva Ygor King Evellyn Brisola Perusso |
Promotor | Milton Sales |
Situação | Em investigação |
No final do dia 27, a assessoria de imprensa do jogador confirmou a morte em seu Twitter.[3] O IML, mesmo não divulgando a causa oficial da morte, descreveu que se tratava de "vítima de arma branca",[4] provavelmente uma faca.[5] Segundo um laudo realizado pela perícia no corpo do jogador e divulgado dias depois, o jogador apresentava 13,4 decigramas de álcool por litro de sangue, mas não havia usado outras drogas.[6]
Devido à crueldade do crime, o caso teve grande repercussão nacional e foi considerado pelo site G1 como um dos 15 crimes que abalaram o Brasil em 2018. Foi, ainda, a matéria mais lida da editoria local do jornal Bem Paraná, em 2018.[7][8][9]
O São Paulo Futebol Clube, agremiação com a qual Daniel tinha vínculo de trabalho até o final de 2018, pagou os honorários do atleta à família da vítima até o final do contrato, além de ter ajudado com traslado do corpo e enterro.[10]
Daniel foi enterrado no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais, cidade na qual passou parte da infância. O velório foi realizado no Ginásio Poliesportivo do Clube Carijós, onde ele deu seus primeiros passos no futebol, ainda na infância.[10][11]
No final de 2021, dos sete réus, apenas Edison Brites continuava preso. O restante aguardava o julgamento em liberdade.[12]