Catarina Eufémia
trabalhadora rural e ativista portuguesa, assassinada pela Guarda Nacional Republicana (1928-1954) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Catarina Efigénia Sabino Eufémia (Baleizão, Beja, 13 de Fevereiro de 1928 — Monte do Olival, Baleizão, Beja, 19 de Maio de 1954) foi uma trabalhadora agrícola portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada com três tiros quase à queima-roupa, pelas costas, pelo tenente João Tomaz Carrajola[1][2] da Guarda Nacional Republicana.[3][4] Com vinte e seis anos, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses. Ofereceu resistência ao regime salazarista, sendo ícone da resistência no Alentejo. Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Afonso, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas dedicaram-lhe poemas.[5] Era militante comunista, sendo membro do Comité Local de Quintos do Partido Comunista Português.[4]
Catarina Eufémia | |
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Gravura de Catarina Eufémia, como parte da obra de arte "Revolução subterrada", na passagem subterrânea da estação de Alcantâra-Mar, em Lisboa | |
Nascimento | Catarina Efigénia Sabino Eufémia 13 de fevereiro de 1928 Baleizão |
Morte | 19 de maio de 1954 Baleizão |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | ativista política, trabalhadora rural, revolucionária |
Causa da morte | perfuração por arma de fogo |