Ciência patológica
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Ciência patológica é um termo utilizado para referir-se a investigações científicas em que os responsáveis por elas "são levados a resultados falsos […] por efeitos subjetivos, otimismo infundado ou interações indevidas".
Cunhado em 1953 por Irving Langmuir, vencedor do Prêmio Nobel de Química, segundo o seu autor o termo designa "a ciência das coisas que não são o que parecem ser",[1] e, de fato, a ciência patológica envolve auto-engano, motivo pelo qual ela se distingue da fraude científica, que é uma prática feita em plena consciência. Por esse motivo, segundo Lamuir, teorias que resultam de ciência patológica tendem a ser muito mais duradouras e a sobreviverem mesmo depois de terem sido desacreditadas pela maioria dos cientistas da área.[2]
Bart Simon lista a ciência patológica dentre as práticas desejosas de serem reconhecidas como ciência: "categorias […] como […] pseudociência, ciência amadora, ciência fraudulenta ou marginal, má ciência, ciência lixo e ciência popular […] ciência patológica, ciência culto à carga e ciência vodu".[3] Exemplos típicos de ciência patológica incluem as teorias dos Canais de Marte, dos Raios-N, da poliágua e da fusão a frio. As teorias e conclusões por trás de todos esses exemplos são, atualmente, rejeitadas ou ignoradas pela maioria dos cientistas.