Cinema da República da Irlanda
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A indústria irlandesa de cinema cresceu relativamente nos últimos anos graças, em parte, pela promoção do setor pelo Bord Sccannán na hÉireann (Irish Film Board) e o estabelecimento de fortes políticas de isenções fiscais. De acordo com o Relatório do Setor de Produção de Conteúdo Audiovisual Irlandês (Irish Audiovisual Content Production Sector Review) desenvolvido pelo Irish Film Board e pelo PricewaterhouseCoopers em 2008, esse setor foi de 1.000 pessoas empregadas a seis ou sete anos atrás para mais de 6.000 pessoas atuando na área atualmente e é avaliado em aproximadamente €557,3 milhões, representando 0,3% do PIB.[1]
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De acordo com um artigo publicado na revista Variety focado no cinema irlandês, uma década atrás a Irlanda tinha apenas dois cineastas que alguém já tinha ouvido falar: Neil Jordan e Jin Sheridan. A partir de 2010, a Irlanda pode se gabar de mais de uma dúzia de diretores e roteiristas com reputação internacional significante e crescente. Atualmente a Irlanda está alcançando a massa crítica de talento cinematográfico para equiparar ao tipo de influência - desproporcional para o seu pequeno tamanho - que sempre desfrutou nos campos da literatura e do teatro. Seguindo os passos de Sheridan e Jordan vem uma geração que inclui diretores como Lenny Abrahamson, Conor McPherson, John Crowley, Martin McDonagh, John Carney, Kirsten Sheridan, Lance Daly, Paddy Breathnach and Damien O'Donnell, bem como roteiristas como Mark O'Rowe, Enda Walsh e Mark O'Halloran.
Ex-ministro da Artes, Esporte e Turismo, Martin Cullen (2008-2010) disse que "a indústria do cinema é a pedra angular de uma economia digital inteligente e criativa". Mas assim como as vantagens econômicas concretas que a indústria cinematográfica irlandesa traz em forma de investimentos em dinheiro estrangeiro e as receitas associadas VAT, PAYE e PRSI, é também perceptível como há ganhos mais brandos em termos de desenvolvimento e projeção da cultura irlandesa e da promoção do turismo.
Embora as produções internacionais de grande orçamento mantenham as equipes trabalhando e sejam bastante importantes para o país, é a indústria local que está no centro da criação de oportunidades, ao dar habilidades e experiências para produtores, diretores, roteiristas e equipes e ao contar as histórias que emergem de talentos irlandeses. Alguns dos maiores sucessos do cinema irlandês são: The Wind That Shakes the Barley (2006), Intermission (2003), Man about Dog (2004), Michael Collins (1996), Angela's Ashes (1999), The Commitments (1991), Once (2007) e Notorious (2017). Mrs. Brown's Boys D'Movie (2014) possui o recorde de maior bilheteria bruta numa noite de estreia de um filme irlandês na Irlanda. Notorious (2017), por outro lado, possui o recorde de maior bilheteria de um documentários irlandês.
No passado vários filmes foram censurados ou banidos, devido em parte pela influência da Igreja Católica, incluindo títulos como: The Great Dictator (1940), A Clockwork Orange (1971) e Life of Brian (1979); embora praticamente nenhum corte ou banimento tenha sido expedido recentemente. A política do Irish Film Censors's Office (ipsis litteris Escritório do Censor do Cinema Irlandês) defende a escolha pessoal do espectador e considera como parte de seu trabalho apenas examinar e classificar filmes ao invés de censurá-los.