Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde
Ferramenta de diagnóstico padrão internacional para epidemiologia, gestão da saúde e fins clínicos. / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID; em inglês: International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems, ICD) determina a classificação e codificação das doenças e uma ampla variedade de sinais, sintomas, achados anormais, denúncias, circunstâncias sociais e causas externas de danos e/ou doença.[1] Fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de saúde é atribuída uma categoria única à qual corresponde um código, que contém até 6 caracteres. Tais categorias podem incluir um conjunto de doenças semelhantes.
A CID é publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e é usada globalmente para estatísticas de morbilidade e de mortalidade, sistemas de reembolso e de decisões automáticas de suporte em medicina. O sistema foi desenhado para permitir e promover a comparação internacional da colecção, processamento, classificação e apresentação do tipo de estatísticas supracitado. CID é uma classificação base da Família Internacional de Classificações da OMS (WHO-FIC).
A CID é revista periodicamente e encontra-se na sua décima-primeira edição (CID-11).[2][3] A CID-11[4] foi lançada em 18 de junho de 2018,[5][6] tendo sido apresentada para adoção dos Estados Membros em maio de 2019 (durante a Assembleia Mundial da Saúde) e entrou em vigor em 1º de janeiro de 2022, com a inclusão da Síndrome de Burnout como doença, porém a OMS desistiu de classificar a velhice como tal.[7][6][8] A versão anterior, a CID-10, foi desenvolvida em 1993 para registar as estatísticas de mortalidade e foi descontinuada em 2022. Atualizações anuais (menores) e trienais (maiores) são publicadas pela OMS.[9]