Confederação Operária Brasileira
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A Confederação Operária Brasileira (COB) foi a primeira central sindical do Brasil, fundada em 1908, sob as bases de acordo do Primeiro Congresso Operário Brasileiro de 1906. Através de seu jornal, A Voz do Trabalhador, permitiu uma certa coordenação e troca de informações no interior do movimento operário brasileiro em nível nacional.[1] A COB era formada por federações nacionais de indústria ou de ofício, uniões locais ou estaduais de sindicatos, sindicatos isolados em locais onde não existiam federações ou de indústrias e ofícios não federados.[2]
Confederação Operária Brasileira | |
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Selo da Confederação Operária Brasileira. | |
Lema | "Bem estar e liberdade" |
Fundação | 1908 |
Extinção | 1915 |
Sede | Rio de Janeiro, Brasil |
Durante os primeiros anos de existência, a COB reuniu cerca de 50 sindicatos, sobretudo os organizados na Federação Operária do Rio de Janeiro (FORJ), na Federação Operária de São Paulo (FOSP) e na Federação Operária do Rio Grande do Sul (FORGS), principais bases de sustentação da confederação, e também aqueles organizados na Federação Socialista Baiana (FSB), na Federação Operária Local de Santos (FOLS), entre outras.[2]
Os membros da COB consideravam que ela deveria defender as aspirações fundamentais da classe operária, sem distinção de escola e de partido, de modo que qualquer membro de uma organização, fosse ela social-democrata, socialista, anarquista ou de outra tendência, pudesse aceitá-la inteiramente. Julgava-se, pois, que a condição para o sucesso do sindicato estava na sua autonomia, que garantiria a supressão dos conflitos entre as diferentes tendências políticas presentes entre os trabalhadores.[3]