Culto cristão
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O culto tem sido considerado, pela maioria dos cristãos, como o ato central de identidade cristã através da história. Muitos teólogos cristãos têm definido a humanidade como homo adorans, ou seja, "o homem que cultua", significando assim que o culto a Deus é central para se compreender, pois eles não acreditam em Deus.
No Cristianismo, na Igreja Ortodoxa e em alguns ramos (Igrejas Altas) do Anglicanismo e do Luteranismo, o culto de adoração a Deus é prestado na liturgia: ato do homem que adora (ação ascendente) e do Deus que salva (ação descendente).
O termo liturgia deriva do grego "ergosleitor" (ação do povo), onde os dotados de posses praticavam filantropia para com os necessitados e estes, agradecidos, louvavam tais atos. Coisa semelhante acontece na liturgia: Deus santifica e concede graças ao homem e este, em gratidão, o adora e serve, alcançando assim a sua salvação eterna, principalmente através da sua participação, por graça divina, dos méritos do sacrifício de Cristo na cruz. Este sofrimento e sacrifício redentor e supremo é renovado pela Eucaristia e celebrado na Missa.
Daí que o culto é celebrado de forma solene, seguindo uma ordem estrita de serviço e centrada precisamente na Missa, mais precisamente na Eucaristia. Segue-se um Lecionário contendo as orações e leituras para cada dia do ano litúrgico.