Dálmatas
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Os dálmatas (em latim: Dalmatae ou Delmatae; em grego medieval: Δαλμᾶται) foram um povo que habitou a região que viria a ser conhecida como Dalmácia após a conquista romana, a costa do mar Adriático da atual Croácia, entre os rios Krka e Neretva. Os dálmatas costumam ser classificados como uma tribo dos ilírios[1] embora por boa parte de sua história tenham sido independentes do reino ilírio que ocupava a sua fronteira meridional.[carece de fontes?]
Os dálmatas aparecem no registro histórico pela primeira vez em 181 a.C., quando após a morte de seu governante Pleurato III do reino da Ilíria, eles se recusaram a aceitar o governo de seu filho, Gêncio, e se separaram. Eles se expandiram e passaram a incluir tribos costeiras da Ilíria como os tariotes, os hilos e os nestos e aumentaram seu território ao norte contra os liburnos. O conflito com o expansionismo romano e seus aliados locais no leste do Adriático começou em 156-55 a.C.. As Guerras Romano-Dálmatas duraram até 33 a.C., quando Otaviano (o posterior imperador Augusto) instalou a hegemonia romana na Dalmácia. A instabilidade local e pequenas rebeliões continuaram na província da Dalmácia culminou na Grande Revolta da Ilíria na Dalmácia e estreitamente ligada à Panônia em 6 d.C.. A revolta, que durou três anos, envolveu mais de meio milhão de combatentes, auxiliares e civis de ambos os lados. Na sequência, algumas comunidades dálmatas foram realocadas na região norte de Sanjaco e outras foram reassentadas em partes da Caríntia para fornecer mão de obra para as minas romanas. A derrota da revolta deu início à integração da Dalmácia, que por sua vez levou à romanização da região no início da Idade Média.[carece de fontes?]