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Denúncias contra Michel Temer pela Procuradoria-Geral da República
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As denúncias contra Michel Temer pela Procuradoria-Geral da República foram duas denúncias por crimes comuns movidas pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da República Michel Temer, tendo como pilares os crimes de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de justiça, no âmbito da Operação Lava Jato.
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A segunda e principal delas, apresentada em 14 de setembro de 2017, teve como bases principais as delações premiadas de executivos da empresa JBS e as do corretor de valores Lúcio Funaro. Os acusados de organização criminosa foram os políticos Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Eliseu Padilha e Moreira Franco, todos do PMDB. E ainda foram acusados os executivos da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud, estes por obstrução de justiça. Conforme a segunda denúncia, os sete integrantes do PMDB praticaram atos ilícitos, em troca de propina, dentro de vários órgãos e entidades públicos, entre os quais Petrobras, Furnas, Caixa Econômica Federal e Câmara dos Deputados.[1] Quanto a Temer, foi apontado pela PGR na denúncia como o líder da organização criminosa desde maio de 2016. Já a primeira denúncia, apresentada em agosto de 2017, tratou das suspeitas de que o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures teria negociado e recebido propina em nome e benefício de Temer.[1]
O governo Temer teria êxito em barrar as duas denúncias na Câmara dos Deputados, porém sob acusação de fisiologismo político e de comprar o voto de deputados por meio de emendas parlamentares e distribuição de cargos, projetos, medidas e demais benesses.[2][3][4] Além disso, as denúncias resultariam na perda de apoio da base governista na Câmara dos Deputados ao longo das votações.[5][6]