Descomunização na Ucrânia
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Descomunização na Ucrânia (uc: Декомунізація в Україні) começou, em parte, após a dissolução da União Soviética e a independência em 1991, quando a região ocidental do país eliminou monumentos comunistas e renomeou ruas que tinham nomes de líderes soviéticos. A pressão para lidar com o passado comunista na euromaidan intensificou-se quando antigos opositores do presidente Víktor Yanukóvytch derrubaram a estátua de Lenin no centro de Kiev durante uma manifestação.
Em 9 de Abril de 2015, o Conselho Supremo da Ucrânia (parlamento) aprovou quatro leis de descomunização. As leis condenam "as práticas totalitárias do regime comunista" e proíbem "a promoção de líderes comunistas"; disponibiliza arquivos dos serviços secretos soviéticos para o público; reconhecem os membros da UPA (Exército Insurreto Ucraniano) e outros grupos "que enfrentaram o regime comunista pela liberdade e independência da Ucrânia".
Em 16 de Dezembro de 2015, o tribunal administrativo distrital de Kiev acionou o Ministério da Justiça da Ucrânia contra o KPU (Partido Comunista da Ucrânia) sobre a proibição das atividades deste, alegando que os comunistas lutam por uma mudança violenta da ordem constitucional do Estado, promovendo guerras e violência, incitando conflitos étnicos e ataques aos direitos humanos e liberdades. Com a participação do alto representante para os direitos humanos do Parlamento e, do KPU, a Ucrânia emitiu uma liminar neste sentido, válida para todo o país.