Desenvolvimento do cânone do Novo Testamento
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O desenvolvimento do cânone do Novo Testamento foi um processo que ocupou boa parte dos primeiros anos do cristianismo. Para a Igreja Ortodoxa, o reconhecimento destes livros como autoritativos foi formalizado no Concílio Quinissexto, em 692, e reafirmado no Sínodo de Jerusalém (1672). A Igreja Católica tornou dogmática sua definição do cânone bíblico no Concílio de Trento, de 1546, uma reafirmação dos cânones do Concílio de Florença (1442) e, especialmente, dos concílios sinodais de Roma (382) e norte-africanos de Hipona (393), Cartago (397) e Cartago (419).[1][2] Para a Igreja da Inglaterra, o cânone tornou-se dogma a partir da publicação dos Trinta e Nove Artigos em 1563. Para o calvinismo, a Confissão de Westminster fixou-o em 1647.
O cânone do Novo Testamento é o conjunto de livros que os cristãos consideram como inspirados por Deus e que fazem parte do Novo Testamento da Bíblia cristã. Para a maioria das denominações cristãs, trata-se de uma lista de vinte e sete livros, dentre os quais os Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, diversas epístolas e o Apocalipse.