Dilma Rousseff
política e economista brasileira, 36ª presidente do Brasil / De Wikipedia, a enciclopédia livre
Dilma Vana Rousseff GCMD (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) é uma economista e política brasileira. Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi a 36.ª Presidente do Brasil, tendo exercido o cargo de 2011 até seu afastamento por um processo de impeachment em 2016.
Dilma Rousseff | |
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Dilma Rousseff | |
36.ª Presidente do Brasil | |
Período | 1.º de janeiro de 2011 a 31 de agosto de 2016 [nota 1] |
Vice-presidente | Michel Temer |
Antecessor(a) | Luiz Inácio Lula da Silva |
Sucessor(a) | Michel Temer |
40.ª Ministra-chefe da Casa Civil do Brasil | |
Período | 21 de junho de 2005 a 31 de março de 2010 |
Presidente | Luiz Inácio Lula da Silva |
Antecessor(a) | José Dirceu |
Sucessor(a) | Erenice Guerra |
21.ª Ministra de Minas e Energia do Brasil | |
Período | 1.º de janeiro de 2003 a 21 de junho de 2005 |
Presidente | Luiz Inácio Lula da Silva |
Antecessor(a) | Francisco Luiz Sibut Gomide |
Sucessor(a) | Silas Rondeau |
Secretária Estadual de Minas, Energia e Comunicações do Rio Grande do Sul | |
Período | 1.º de janeiro de 1999 a 2 de novembro de 2002[1] |
Governador | Olívio Dutra |
Antecessor(a) | Gustavo Eugenio Dias Gotze[2] |
Sucessor(a) | Luiz Valdir Andres[3] |
Secretária Estadual de Minas, Energia e Comunicações do Rio Grande do Sul | |
Período | 1.º de dezembro de 1993 a 1.º de janeiro de 1995[1] |
Governador | Alceu Collares |
Antecessor(a) | Airton Langaro Dipp[2] |
Sucessor(a) | Assis Roberto Sanchotene de Souza[2] |
Secretária Municipal da Fazenda de Porto Alegre | |
Período | 1.º de janeiro de 1986 a 24 de setembro de 1988 |
Prefeito | Alceu Collares |
Antecessor(a) | Jaime Oscar Silva Ungaretti |
Sucessor(a) | Políbio Braga |
Dados pessoais | |
Nome completo | Dilma Vana Rousseff |
Nascimento | 14 de dezembro de 1947 (75 anos) Belo Horizonte, MG |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | UFRGS |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito da Defesa[4] |
Cônjuge | Carlos Araújo (1969-2000) |
Partido | PDT (1980-2000) PT (2001-presente) |
Religião | Católica Romana[5] |
Profissão | economista política |
Assinatura | ![]() |
Website | dilma.com.br |
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Ministério de Minas e Energia Ministério da Casa Civil Conselho de administração da Petrobrás Primeiro mandato Segundo mandato
Geral ![]() |
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Nascida numa família da classe média alta, interessou-se pelo socialismo durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964, ingressou então na luta armada de esquerda como membro do Comando de Libertação Nacional (COLINA) e, posteriormente, da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) — ambas as organizações defendiam a luta armada contra a ditadura militar. Passou quase três anos em reclusão, de 1970 a 1972, primeiramente pelos militares da Operação Bandeirante (OBAN), pelos quais foi torturada, e, posteriormente, pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).[1]
Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, junto com Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, foi membro fundador do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou de diversas campanhas eleitorais. De 1985 a 1988, durante a gestão de Alceu Collares à frente da prefeitura de Porto Alegre, foi Secretária Municipal da Fazenda. De 1991 a 1993 foi presidente da Fundação de Economia e Estatística e foi Secretária Estadual de Minas e Energia entre os períodos de 1993 a 1994 e de 1999 a 2002, durante o governo de Alceu Collares e do sucessor Olívio Dutra. Em 2001 decidiu filiar-se no Partido dos Trabalhadores (PT).[6] Em 2002 participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética.
Durante o governo Lula, assumiu a chefia do Ministério de Minas e Energia e posteriormente da Casa Civil. Em 2010 foi escolhida pelo PT para concorrer à eleição presidencial, disputando contra José Serra (PSDB) no segundo turno, cujo resultado, anunciado em 31 de outubro, tornou Dilma a primeira mulher a ser eleita para o mais alto cargo, o de chefe de Estado e chefe de governo, em toda a história do Brasil. Em 26 de outubro de 2014 foi reeleita, novamente no segundo turno das eleições, disputado contra Aécio Neves (PSDB). Em 12 de maio de 2016, com o acirramento da crise político-econômica de 2014, foi afastada de seu cargo por até 180 dias devido à instauração de um processo de impeachment que vinha sendo movido contra ela, com base em irregularidades fiscais. Teve o mandato presidencial definitivamente cassado em 31 de agosto de 2016, porém não perdeu o direito de ocupar outros cargos públicos. Em 2018 candidatou-se a senadora por Minas Gerais, ficando em 4° lugar na disputa.