Diversidade genética
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A diversidade genética é uma medida de biodiversidade que mede a variação genética dentro de cada espécie, tanto entre populações geograficamente separadas como entre os indivíduos de uma dada população.[1]
É o número total de características genéticas que constituem uma espécie. Pode também referir-se tanto ao número de espécies dentro de um género como a diferenças dentro de uma espécie e pode ser relacionado ao período de sobrevivência de uma espécie.[2] É distinta de variabilidade genética, que descreve a tendência das características genéticas de variar.
A diversidade genética é uma forma das populações se adaptarem a ambientes em mudança. Com mais variação, é mais provável que alguns indivíduos de uma população possuam variações de alelos que são adequados para determinado ambiente. Esses indivíduos têm maior probabilidade de sobreviver tempo suficiente para produzir descendentes com esse alelo. A população continuará por mais gerações devido ao sucesso desses indivíduos.[3]
O campo académico da genética populacional inclui várias hipóteses e teorias sobre a diversidade genética. A teoria neutra da evolução propõe que a diversidade é o resultado da acumulação de substituições neutras. Seleção disruptiva é a hipótese de que duas subpopulações de uma espécie que vivam em ambientes diferentes selecionam alelos diferentes em um locus particular. Isso pode ocorrer, por exemplo, se a mobilidade de indivíduos de uma espécie tiver uma grande gama de valores. Seleção dependente de frequência é a hipótese de que à medida que os alelos se tornam mais comuns, eles se tornam mais vulneráveis. Isso ocorre em interação hospedeiro-patogéneo, onde uma alta frequência de um alelo defensivo entre o hospedeiro significa que é mais provável que um patogéneo se espalhe se ele é capaz de superar esse alelo.