Economia da Malásia
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A Malásia é um país de rendimentos médios que a partir da década de 1970, se transformou de fornecedora de matérias primas em emergente economia multi-setorial. O crescimento deveu-se sobretudo às exportações, principalmente de produtos eletrônicos. Como consequência, o país foi atingido pela recessão global de 2001 a 2002. O PIB cresceu apenas 0,5% em 2001, devido a uma retração das exportações estimada em 11%, porém um substancial estímulo fiscal de US$ 1,9 bilhão minimizou os efeitos recessivos, e a economia teve uma retomada em 2002, crescendo 4,1%. No ano seguinte chegou a 4,9%, apesar de um primeiro semestre prejudicado pela SARS e pelo temor das consequências da guerra no Iraque. Em 2004 o crescimento atingiu 7% e em 2005, 5%.
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Economia da Malásia | |
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Petronas Twin Towers, em Kuala Lumpur. | |
Moeda | Ringgit |
Ano fiscal | ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, ASEAN, APEC, IOR-ARC |
Estatísticas | |
PIB | |
Variação do PIB | 4,6% (2019)[2] |
PIB per capita | |
PIB por setor | agricultura 11,4%, indústria 40,2%, serviços 48,3% (2012) |
Inflação (IPC) | 0,969% (2018)[1] |
População abaixo da linha de pobreza |
15% (2019)[3] |
Coeficiente de Gini | 41 (2015)[4] |
Força de trabalho total | 15,788,572 (2019)[5] |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 11,1%, indústria 36% serviços 53% (2012) |
Desemprego | 3,4% (junho de 2017)[6] |
Principais indústrias | Península Malaia: borracha e processamento de óleo de palma, petróleo e gás natural, manufatura leve, fármacos, tecnologia médica, eletrônicos e semicondutores, processamento de madeira. Sarawak: madeira, produção de petróleo e gás. Sabah: processamento agrícola, produção de petróleo e gás natural, extração de madeira |
Exterior | |
Exportações | $263 bilhões (2017)[7] |
Produtos exportados | semicondutores e equipamentos eletrônicos, óleo de palma, petróleo e gás natural liquefeito, madeira e derivados, borracha, têxteis, produtos químicos, painéis solares |
Principais parceiros de exportação |
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Importações | $197 bilhões (2017)[7] |
Produtos importados | eletrônicos, máquinas, derivados de petróleo, plástico, veículos, produtos de ferro e aço, produtos químicos |
Principais parceiros de importação | |
Dívida externa bruta | $217,2 bilhões (2017)[9] |
Finanças públicas | |
Dívida pública | 54,1% do PIB (2017)[9] |
Receitas | $51,25 bilhões (2017)[9] |
Despesas | $60,63 bilhões (2017)[9] |
Fonte principal: [[10] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
Ótimo nível de reservas externas, baixa inflação e uma reduzida dívida externa são as forças que tornam remota a possibilidade de uma crise como a que atingiu o país e outros vizinhos asiáticos em 1997. A economia, porém, continua dependente do crescimento econômico dos Estados Unidos, da República Popular da China e do Japão, principais mercados consumidores de produtos da Malásia e principais fontes do investimento externo no país.
A Malásia é um país aspirante a tigre, e seus maiores investimentos externos vem dos próprios tigres asiáticos.
Depois de chegar ao poder em 2003, o primeiro-ministro Abdullah Ahmad Badawi tentou levar a economia além das cadeias produtivas que juntavam valor aos produtos primários, atraindo investimento em setores de alta tecnologia, tecnologia médica e produção de fármacos.[10] A administração de Najib Razak continuou os esforços com o intuito de desenvolver o mercado interno e deixar a economia menos dependente das exportações.[10]
Como país produtor de petróleo e de gás natural, a Malásia lucrou com a alta de preços das fontes de energia, apesar do aumento dos preços dos combustíveis ter forçado o governo a reduzir os subsídios a estes produtos.[10]