Hipótese do mercado eficiente
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Em Finanças, a hipótese do mercado eficiente[1] afirma que mercados financeiros são "eficientes em relação à informação". Ou seja, um agente não consegue alcançar consistentemente retornos superiores à média do mercado (com um determinado nível de risco), considerando as informações publicamente disponíveis no momento em que o investimento é feito.
Existem três versões principais da hipótese: "fraca", "semiforte" e "forte".
- A hipótese "fraca" considera que os preços negociados para os bens (por exemplo, ações, obrigações ou propriedade) refletem toda a informação histórica disponível publicamente.
- A hipótese "semi forte" afirma que os preços refletem todas as informações publicamente disponíveis, e também que os preços mudam instantaneamente para refletir as novas informações públicas.
- A hipótese "forte" afirma que os preços refletem instantaneamente até mesmo informações ocultas ou "privilegiadas". Há evidências a favor e contra as hipóteses "fraca" e "semi forte", ao passo que há evidências fortes contra a hipótese "forte".
A validade da hipótese tem sido questionada por críticos que culpam a crença nos mercados racionais por muito da crise econômica de 2008-2009.[2][3][4] Defensores da hipótese alertam que a hipótese não consegue garantir a estabilidade de um mercado; se a informação publicamente disponível for instável, o mercado pode também ficar instável.