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Emília da Saxônia (em alemão: Aemilia von Sachsen; Freiberga, 27 de julho de 1516 — Ansbach, 9 de abril de 1591)[1] foi uma princesa da Saxônia por nascimento e marquesa consorte de Brandemburgo-Ansbach pelo seu casamento com Jorge de Brandemburgo-Ansbach.
Emília | |
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Princesa da Saxônia | |
Retrato por Lucas Cranach, o Velho, c. 1535. Atualmente localizado no Museu de História da Arte em Viena, na Áustria. | |
Marquesa consorte de Brandemburgo-Ansbach | |
Reinado | 4 de abril de 1536 – 9 de abril de 1543 |
Antecessor(a) | Sofia Jagelão |
Sucessor(a) | Isabel de Brandemburgo-Küstrin |
Nascimento | 27 de julho de 1516 |
Freiberga, Saxônia, Alemanha | |
Morte | 9 de abril de 1591 (74 anos) |
Ansbach, Baviera, Alemanha | |
Cônjuge | Jorge de Brandemburgo-Ansbach |
Casa | Wettin (por nascimento) Hohenzollern (por casamento) |
Pai | Henrique IV, Duque da Saxônia |
Mãe | Catarina de Mecklemburgo |
Emília era a segunda filha de Henrique IV, Duque da Saxônia e de Catarina de Meclemburgo. Seus avós paternos eram Alberto III, Duque da Saxónia e Sidônia de Poděbrady, filha do rei boêmio, Jorge de Poděbrady. Seus avós maternos eram o duque Magno II de Mecklemburgo e Sofia da Pomerânia-Estetino.
Entre seus irmãos, estavam: Sibila, duquesa de Saxe-Lauemburgo como esposa de Francisco I de Saxe-Lauemburgo; Sidônia, duquesa de Brunsvique-Luneburgo como esposa de Érico II de Brunsvique-Luneburgo; Maurício, eleitor e duque da Saxônia, marido de Inês de Hesse; o príncipe Severino, e Augusto I, Eleitor da Saxónia, primeiro foi marido da princesa Ana da Dinamarca, e depois de Inês Edviges de Anhalt.
Na data de 25 de agosto de 1533, aos dezessete anos, Emília tornou-se a terceira esposa do futuro margrave, Jorge de Brandemburgo-Ansbach, de quarenta e nove anos de idade. Ele era filho de Frederico I de Brandemburgo-Ansbach e de Sofia Jagelão, filha do rei Casimiro IV Jagelão da Polônia.
Jorge foi primeiramente casado com Beatriz de Frangepan, que morreu em 1510, e depois casou-se com Edviges de Münsterberg-Oels, com quem teve duas filhas.
Emília e Jorge tiveram quatro filhos. Ela tornou-se marquesa a partir da ascensão do marido em 4 de abril de 1536.
Após ficar viúva em 27 de dezembro de 1543, Emília tornou-se a guardiã legal do seu filho menor de idade, Jorge Frederico I. Contudo, a responsabilidade da regência pertencia a João Frederico I, Eleitor da Saxônia, Alberto Alcibíades, marquês de Brandemburgo-Kulmbach, além do conde Filipe I de Hesse.
A marquesa era considerada sábia, virtuosa e piedosa, além de uma rigorosa luterana, ativamente oposta ao catolicismo.[2]
Emília faleceu em 9 de abril de 1591, aos 74 anos de idade, em Ansbach, na atual Baviera.
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