Epistemologia genética
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A Epistemologia Genética (em grego clássico: ἐπιστήμη, transl. episteme: conhecimento, logos: estudo, Γένεσις,: origem) ou Concepção Piagetiana, é uma teoria do conhecimento, uma área das ciências humanas desenvolvida pelo biólogo suiço Jean Piaget, que busca o entendimento científico da perpetuação do conhecimento (possibilidades e limitações) como ele surge e como se desenvolve,[1] utilizando o Método Clínico.[2] É uma síntese das teorias do apriorismo e do empirismo, que busca explicar como o sujeito passa de um conhecimento simples para um mais complexo.[2] Esta diz que o conhecimento não é inerente ao próprio indivíduo, como postula o apriorismo, nem que o conhecimento provenha totalmente das observações do meio que o cerca, como postula o empirismo.
Busto de Jean Piaget | |
Origem do nome: | episteme, logos e geno grego |
Origem | Suíça , Neuchâtel, 9 de agosto de 1896, Jean William Fritz Piaget |
Influências | sociologia biologia |
Principais nomes | Pavlov, Watson, Guthrie, Hull, Thorndike e, Skinner |
Definição | é o estudo que busca o entendimento científico da perpetuação do conhecimento dos seres vivos com sua evolução |
Conhecida | por estimular o pensamento lógico e crítico |
A Epistemologia postula que a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do indivíduo como da interação do com seu meio (semelhante as proposições das neurociências),[2] ocorrendo através de 4 fases (sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto, operatório formal).
Durante sessenta anos, Piaget buscou investigar o desenvolvimento do conhecimento e da inteligência humana e, as ciências do cérebro,[2] coordenando projetos de pesquisas, que deram base à compreensão contemporânea do desenvolvimento infantil. Piaget tem formação inicial em Biologia, por isso alguns conceitos desta disciplina influenciaram sua teoria e descobertas na área infantil.