Escravidão e catolicismo
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A questão da escravidão foi tratada com preocupação pela Igreja Católica. A escravidão intensificou-se com a Descoberta da América[1][2][3][4] com destaque para a escravidão no Haiti cujos impactos duram até pelo menos a primeira metade do Século XXI[5][6][7][8] além da inicial escravidão indígena na Guatemala.[9]
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Apesar disso, em 13 de janeiro de 1435, o Papa Eugênio IV condenou formalmente a escravatura na encíclica Sicut dudum, cuja escravidão pelos portugueses foi reprovada sob pena de excomunhão.[10] As bulas Romanus Pontifex e Dum diversas foram utilizadas como justificativas para a colonização.[11][12] No seu breve apostólico Pastorale officium, de 29 de maio de 1537, o Papa Paulo III condenou a escravatura dos nativos da América.[13] Em 22 de abril de 1639, Urbano VIII condenou a escravidão indígena sob domínio português com a bula Commissum Nobis.[14]
Já em 1839, com a bula In supremo apostolatus, o Papa Gregório XVI condenou formalmente a escravidão africana, 49 anos antes da abolição da escravidão no Brasil.[15] Tal bula reforçava uma carta endereçado por Bento XIV aos bispos do Brasil, em 1741, para que se condenasse tal prática.[15]
Em 1888, o Papa Leão XIII enviou a princesa Isabel uma Rosa de Ouro, condecoração papal, em agradecimento a assinatura da Lei Áurea.[16]