Esquema PC Farias
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O chamado esquema PC Farias foi a principal causa do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello e refere-se a denúncias que ligaram diretamente a figura do presidente a irregularidades praticadas por PC na captação de dinheiro para a campanha presidencial.[1]
Esquema PC | |
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Outros nomes | Esquema PC Farias, CPI do PC |
Participantes | Paulo César Farias Fernando Collor de Mello |
Localização | Brasil |
Data | 13 de maio de 1992 (31 anos) |
Resultado | Impeachment de Fernando Collor |
O dito "esquema" recebeu este nome porque tinha como figura central no caso o empresário Paulo César Farias. Durante a campanha política para as eleições de 1989, PC Farias foi tesoureiro da chapa que unia Fernando Collor de Mello e Itamar Franco para disputa da Presidência da República. Após a vitória nas urnas, Farias continuou muito próximo ao governo do recém empossado presidente Fernando Collor, com influência em várias áreas do governo. Segundo a imprensa noticiou na época, várias decisões do governo Collor foram influenciadas por PC Farias, que seria o líder de uma espécie de poder paralelo, cuja influência se estenderia desde o Palácio do Planalto ao Banco Central, passando por quase todos os ministérios.[2] No entanto, segundo Renan Calheiros, mais do que ser um governo paralelo, PC sobrepunha seu esquema ao próprio governo oficial. PC foi acusado de formação de quadrilha e extorsão, além de cumplicidade em concussão, que é o uso de cargo ou função para obter vantagens. As acusações contra PC acabariam por envolver o próprio presidente da República.[1]Collor foi acusado de ter recebido dinheiro de PC Farias para favorecer empresas.[3]