Experiência de Popper
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A experiência de Popper é um experimento proposto pelo filósofo Karl Popper em 1934 para testar a interpretação de Copenhaga e mecânica quântica.[1][2] O experimento de Popper é uma realização de um argumento semelhante em sentido ao experimento mental de Einstein, Podolsky e Rosen (o paradoxo EPR), apesar de não ser tão conhecido. Enquanto o argumento de Einstein no experimento EPR envolvia um experimento limitado ao mental, Popper propôs um experimento físico para testar tal ação à distância. O mesmo foi realizado em 1999 por Kim e Shih utilizando fonte de fótons SPDC e concluíram que, através de um entrelaçamento, pode-se obter com precisão a posição de um fóton e portanto, confirmar a interpretação de Copenhaga, a interpretação mais conhecida da mecânica quântica, apresentada por Niels Bohr.[3][4] Antes dessa experiência, Sudbery apontou que o resultado desta poderia ser equacionado:[5][6]
Existem várias interpretações da mecânica quântica que não concordam umas com as outras. Apesar de suas diferenças, elas são experimentalmente quase indistinguíveis umas das outros. A interpretação de Copenhaga afirma que observações conduzem a um colapso da função de onda, assim sugerindo o resultado contra-intuitivo que dois sistemas separados, não interativos requerem ação à distância. Popper argumentou que tal não-localidade conflita com o senso comum, com o que também era conhecido ao tempo da astronomia e do "sucesso técnico da física." "Eles todos sugerem a realidade do tempo e a exclusão da ação à distância."[7]