Exu de umbanda
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Exu, dentre as religiões de matriz amerindio-afro, é uma Legião de espíritos, que podem estar em diversos níveis de iluminação, que auxiliam os trabalhos espirituais, incorporando ou não nos médiuns, enquanto trabalham nas religiões que os cultuam.[1]
Também estão presentes nas religiões denominadas Jurema, Omolocô, Candomblé de Caboclo,Umbanda Popular e Umbanda esotérico entre outras manifestações religiosas Amerindio-afro, assim como em terreiros "traçados" de Umbanda ou Quimbanda e Candomblé. Não estão presentes em terreiros de Candomblés puro, tais como o Jeje, Queto, Angola, Ijexá e Nagô, sendo estes, apenas é cultuado Legba (Jeje e Jeje-Nagô), Exu (Ketu, Nagô, Jeje-Nagô), com o qual os Exus não devem ser confundidos, e Pambunjila, com o qual não se deve confundir com a Pombagira.
Pela influência católica na colonização e formação político-social do Brasil, o exu foi logo associado ao Diabo, mesmo nos primórdios da Umbanda. Essa associação também ocorria em traduções para o inglês: Èṣù no "Vocabulary of the Yoruba" de Samuel Ajayi Crowther (1842) é traduzido como diabo ou satã.[2] Mesmo nos dias de hoje, há pontos de Umbanda que remetem a esse a esse pensamento como uma forma de retaliação e proteção dos umbandistas, juremeiros e etc.
Uma vez, no entanto, que a Umbanda não é uma religião essencialmente que tem o teor de maquiavélico, o exu, ainda que atue nas trevas, eles atuam nas sombras e também na luz, é considerado um ser benigno.[3][4]