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Fernando Niño de Guevara (Toledo, 1541 - Sevilha, 8 de janeiro de 1609) foi um cardeal espanhol, inquisidor geral da Espanha e arcebispo de Sevilha.
Fernando Niño de Guevara | |
---|---|
Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Arcebispo de Sevilha | |
El Greco, Retrato de cardenal, Nova Iorque, Metropolitan Museum of Art | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Arquidiocese de Sevilha |
Nomeação | 30 de abril de 1601 |
Predecessor | Dom Rodrigo Cardeal de Castro Osorio |
Sucessor | Dom Pedro Castro Quiñones |
Mandato | 1601 - 1609 |
Ordenação e nomeação | |
Nomeação episcopal | 27 de setembro de 1599 |
Ordenação episcopal | 10 de outubro de 1599 Santa Maria degli Angeli por Papa Clemente VIII |
Nomeado arcebispo | 27 de setembro de 1599 |
Cardinalato | |
Criação | 5 de junho de 1596 por Papa Clemente VIII |
Ordem | Cardeal-presbítero |
Título | São Brás do Anel (1597-1599) São Martinho nos Montes (1599-1609) |
Brasão | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Toledo 1541 |
Morte | Sevilha 8 de janeiro de 1609 (68 anos) |
Nacionalidade | espanhol |
Progenitores | Mãe: Teresa de Guevara Pai: Dom Rodrigo Niño de Tajares |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Filho do marquês de Tajares Dom Rodrigo Niño, estudou direito em Alcalá de Henares, de onde foi a Cuenca como Arcediano de Moya na catedral, onde tirou o doutorado in utroque iure em direito canônico e civil. Em 1570 foi oidor em Valladolid e em 1580, passou ao Conselho de Castela e depois, recebeu a presidência da chancelaria de Granada, a convite do rei Filipe II de Espanha.[1]
Foi criado cardeal no consistório de 5 de junho de 1596 pelo Papa Clemente VIII, recebendo o barrete cardinalício e o título de Cardeal-presbítero de São Brás do Anel em 21 de abril de 1597.[1][2] Em 8 de janeiro de 1599, mudou de título, para São Martinho nos Montes. Permaneceu morando em Roma até 1599.[1][2]
Em 3 de dezembro de 1599, é nomeado Inquisidor geral da Espanha e celebrou um auto geral em Toledo e foi testemunha da assinatura do tratado de paz com a França. Foi consagrado arcebispo-titular de Philippi em 10 de outubro de 1599, pelo Papa Clemente VIII e tendo como co-consagrantes os cardeais Camillo Borghese e Alfonso Visconti.[1][2]
Não há praticamente acontecimentos marcantes, com exceção de um litígio com o jesuítas sobre se Clemente VIII era verdadeiro vigário de Jesus Cristo, em que o Papa proíbe estas discussões, além de instruir o rei Filipe III que destituiu a Niño de Guevara.[3]
Durante seu mandado foram queimados 240 hereges, além de 96 em estátua. Outros 1628 indivíduos foram encontrados culpados e submetidos a penas menores.[3]
Foi feito arcebispo metropolita de Sevilha em 30 de abril de 1601.[2] Durante seu mandato, encarregou um informe sobre as confrarias penitentes, que segundo seu entender, careciam da espiritualidade necessária e praticavam comportamentos irreverentes, incompatíveis com seu caráter religioso.[4]
Segue os passos de Rodrigo de Castro Osorio e organiza outro sínodo em 1604 no que legisla as irmandades e estabelece uma organização clerical de caráter pastoral. Provavelmente devido ao espírito severo dessa legislação, essa reforma não teria muita aceitação, mesmo assim assentou as bases para a reflexão sobre o espírito em que se celebrava a Semana Santa.[4]
Procedeu à autenticação das relíquias das Santas Justa e Rufina em 1602.[4]
Faleceu em 8 de janeiro de 1609, sendo primeiramente sepultado abaixo do altar-mor da Casa Professa dos Jesuítas em Sevilha e, depois, transladado para o Convento das Monjas de San Pablo, em Toledo.[4][5]
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