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Ferreira Gullar

poeta brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia livre

Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira (São Luís, 10 de setembro de 1930Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2016[1]), foi um escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo.[2] Foi o postulante da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras, na vaga deixada por Ivan Junqueira,[3][4] da qual tomou posse em 5 de dezembro de 2014.[5]

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OMC
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Ferreira Gullar
Ferreira Gullar no Fronteiras do Pensamento, São Paulo, 2015
Nome completo José Ribamar Ferreira
Nascimento 10 de setembro de 1930
São Luís, MA
Morte 4 de dezembro de 2016 (86 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade Brasileiro
Progenitores Mãe: Alzira Goulart
Pai: Newton Ferreira
Ocupação Poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta
Prêmios Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1976)

Prémio Machado de Assis (2005)
Prêmio Camões (2010)
Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil (2011)
Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cultural (2016)

Magnum opus Poema Sujo (1976)
Assinatura
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Gullar foi reverenciado pelos maiores poetas e escritores brasileiros de sua geração. Vinícius de Moraes disse que seu Poema Sujo foi “o mais importante poema escrito no Brasil (e não só no Brasil) nos últimos dez anos, pelo menos. De acordo com Sérgio Buarque de Holanda, Gullar foi “o nosso único poeta maior dos tempos de hoje”, no qual “a voz pública não se separa em momento algum do seu toque íntimo [...], das recordações da infância numa cidade azul, evocada no meio de triste exílio portenho”, sendo que “para a singularidade e importância da sua contribuição, só encontro de comparável, no Brasil, a prosa de Guimarães Rosa”.[6]