Filipe, Conde de Flandres
aristocrata belga / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Filipe, Conde de Flandres (Filipe Eugénio Fernando Maria Clemente Balduíno Leopoldo Jorge; Laeken, 24 de março de 1837 – Bruxelas, 17 de novembro de 1905) foi um Príncipe da Bélgica, Duque da Saxônia e Príncipe de Saxe-Coburgo-Gota. Era o terceiro filho do rei Leopoldo I da Bélgica e sua esposa Luísa Maria de Orleães, sendo irmão do rei Leopoldo II da Bélgica e da imperatriz Carlota do México.
Filipe | |
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Conde de Flanders | |
Filipe, Conde de Flandres | |
Príncipe Herdeiro da Bélgica | |
Reinado | 22 de janeiro de 1869 a 17 de novembro de 1905 |
Predecessor | Leopoldo da Bélgica |
Sucessor | Alberto da Bélgica |
Conde de Flandres | |
Reinado | 16 de dezembro de 1840 a 17 de novembro de 1905 |
Predecessor(a) | Título Estabelecido |
Sucessor(a) | Carlos, Conde de Flandres |
Nascimento | 24 de março de 1837 |
Castelo Real de Laeken, Bruxelas, Reino da Bélgica | |
Morte | 17 de novembro de 1905 (68 anos) |
Palácio do Conde de Flandres, Bruxelas, Reino da Bélgica | |
Sepultado em | 22 de novembro de 1905, Igreja de Nossa Senhora de Laeken, Bruxelas, Reino da Bélgica |
Nome completo | |
Filipe Eugénio Fernando Maria Clemente Balduíno Leopoldo Jorge | |
Esposa | Maria Luísa de Hohenzollern |
Descendência | Balduíno da Bélgica Henriqueta da Bélgica Josefina Maria da Bélgica Josefina Carolina da Bélgica Alberto I da Bélgica |
Casa | Saxe-Coburgo-Gota |
Pai | Leopoldo I da Bélgica |
Mãe | Luísa Maria de Orleães |
Religião | Catolicismo |
Brasão |
Embora não tenha desempenhado um papel significativo na história de seu país, o conde de Flandres foi o pai do rei Alberto I da Bélgica, tornando-se assim o antepassado dos atuais rei da Bélgica e grão-duque de Luxemburgo e também dos pretendentes aos tronos italiano e francês (bonapartista). Atordoado com a surdez precoce,[1] ele recusa ao trono da Grécia em 1863[2] e ao dos Principados Romenos em 1886,[2] assim como recusa a oferta de se casar com a princesa Dona Isabel do Brasil, filha e herdeira do imperador Dom Pedro II do Brasil.[3]
Seu casamento, em 1867, com a princesa Maria Luísa de Hohenzollern-Sigmaringen, uma prima do futuro imperador alemão Guilherme I, garante a Bélgica um grande aliado no contexto político delicado para o país rodeado pelos vizinhos poderosos França e Alemanha. Durante a Guerra Franco-Prussiana de 1870, da qual Filipe participou, a neutralidade e a integridade do território belga foram protegidas. O conde da Flandres atuava como um diplomata não-oficial e fez várias visitas oficiais as cortes da Europa. Quando ele morreu em 1905, deixou como legado a imagem de um príncipe rico, esteta e bibliófilo.