Flâmine
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Flâmine (em latim: Flamen) era, na religião romana, um sacerdote a quem era designado um dos deuses ou deusas patrocinados pelo Estado. Havia quinze flâmines na República Romana, dos quais os mais importantes eram os flâmines maiores (flamines maiores; "sacerdotes principais"), que serviam os três principais deuses romanos da chamada Tríade Arcaica; os doze restantes, dois dos quais são desconhecidos hoje em dia, eram os flâmines menores (flamines minores; "sacerdotes menores").
Os quinze flâmines faziam parte do Colégio Pontifício, que administrava a religião estatal em Roma. Quando o cargo de flâmine estava vago, um pontífice podia servir como substituto temporário - embora se saiba que apenas o pontífice máximo (pontifex maximus) tenha substituído o Flâmine Dial.
A roupa oficial do flâmine, de tradição muito antiga, era um chapéu chamado de apex, e uma capa pesada de lã chamada de laena. Esta possuía duas camadas de tecido, além de extremidades com franjas, e era vestida sobre a toga do flâmine, com uma fivela que a segurava em torno da garganta.[1] Já o apex era um gorro de couro, com uma alça que o prendia no queixo e uma ponta de madeira de oliveira em seu topo, como um fuso, com um pequeno chumaço de lã na sua base.[2]