Gerd von Rundstedt
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Karl Rudolf Gerd von Rundstedt (Aschersleben, 12 de dezembro de 1875 — Hanôver, 24 de fevereiro de 1953) foi um marechal-de-campo do exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial.[1][2][3]
Gerd von Rundstedt | |
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Nome completo | Karl Rudolf Gerd von Rundstedt |
Nascimento | 12 de dezembro de 1875 Aschersleben, Saxônia, Prússia Império Alemão |
Morte | 24 de fevereiro de 1953 (77 anos) Hanôver, Baixa Saxônia Alemanha Ocidental |
Progenitores | Mãe: Adelheid Fischer Pai: Gerd von Rundstedt |
Cônjuge | Luise von Goetz |
Filho(a)(s) | Hans Gerd von Rundstedt |
Alma mater | Academia de Guerra Prussiana |
Serviço militar | |
País | Império Alemão República de Weimar Alemanha Nazista |
Serviço | Exército Imperial Alemão Reichswehr Wehrmacht |
Anos de serviço | 1892–1938 1939–1945 |
Patente | General Marechal de Campo |
Conflitos | Primeira Guerra Mundial Segunda Guerra Mundial |
Condecorações | Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro |
Nascido na Saxônia, em uma família de aristocratas prussianos, von Rundstedt entrou para o exército alemão em 1892 e em 1902 para a Academia Militar da Alemanha, uma instituição de elite que aceitava a cada ano apenas 160 novos estudantes que houvessem se destacado como jovens oficiais, e ao fim do curso rejeitava 75% deles através de duros exames.[1] Durante a I Guerra Mundial, ele subiu de patente até alcançar o posto de major em 1918 e chefe de estado-maior da sua divisão.[1][3]
Após a guerra, com o exército alemão dramaticamente reduzido a cem mil homens por força do acordo de paz com os Aliados. Rundstedt subiu rapidamente na carreira e em 1932 se tornou comandante da 3ª Divisão de Infantaria. No fim do ano, ele ameaçou renunciar ao posto quando o chanceler Franz von Papen declarou lei marcial no país e ordenou às tropas de Rundstedt que removessem os membros do Partido Nazista dos escritórios governamentais do estado.[3]
Em 1938, resolveu retirar-se da ativa após o conhecimento de que o comandante-em-chefe do exército alemão, Werner von Fritsch, havia sido espionado pela Gestapo, a polícia política do governo nazista.[3]