Grózni
uma cidade da Rússia / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Grózni ou Grozny (em russo Гро́зный, transl. Grozny, em checheno Solj Ghaala) é a capital da Chechénia. Sua população em 2010 era de 271 573 habitantes.[1] Situa-se nas margens do rio Sunzha, afluente da margem direita do rio Terek.
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Cidade | |||
Prédios do centro comercial de Grózni | |||
Símbolos | |||
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Localização | |||
Localização de Grózni na Chechénia | |||
Coordenadas | 43° 19' N 45° 43' E | ||
País | Rússia | ||
Distrito federal | Cáucaso Norte | ||
República | Chechênia | ||
História | |||
Fundação | 1818 | ||
Administração | |||
Prefeito | Islam Kadyrov | ||
Características geográficas | |||
Área total | 324,16 km² | ||
População total (2018) | 297 137 hab. | ||
Densidade | 840 hab./km² | ||
Fuso horário | MSK (UTC+3:00) | ||
Código Postal | 364000-364099 | ||
Código de chamada | +7 8712 | ||
Sítio | www |
Grózni foi fundada em 1818 e cresceu devagar até aos início do século XX. Mais tarde tornou-se num importante centro industrial. A cidade situa-se no centro geométrico dos campos petrolíferos da Rússia.
A cidade pode ser dividida em quatro zonas: Lenínski, Zavodskoi - ambas áreas residenciais, Staroprompslovski e Oktiábrski - onde se situa a zona industrial.
A cidade de Grózni é famosa por ter se tornado o epicentro do Conflito russo-checheno: a Primeira Guerra da Chechênia abriu com uma invasão da cidade pelas Forças Armadas Russas em 1994, na Primeira Batalha de Grózni, a cidade demorou dois meses para ser tomada após as forças russas terem perdas pesadíssimas nos primeiros avanços. Os russos começaram uma campanha de bombardeio da cidade que foi considerada a maior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e deixou a cidade completamente dizimada.[2] Mas os rebeldes chechenos retomaram controle com uma ofensiva em 1996, que resultou em um acordo de cessar-fogo e o fim da primeira guerra. Com a eclosão da Segunda Guerra na Chechênia em 1999, a cidade foi palco de uma terceira batalha, que começou com bombardeios pesados e durou um mês com combate intenso.[3]
Com todas essas batalhas, milhares de soldados e civis morreram em Grózni. Em 2003 as Organização das Nações Unidas chamou Grózni da "cidade mais destruída do mundo".[4]
Após a guerra, a Chechênia ficou sobre o comando da família Kadyrov, que é pró-Rússia. Sendo liderado por Akhmad Kadyrov e posteriormente Ramzan Kadyrov. A Rússia começou uma campanha de reconstrução da cidade. O governo construiu uma cidade do zero, com prédios altos e modernos. Por exemplo, foi construída a Mesquita Akhmad Kadyrov, a maior da Europa.[5] Ainda assim, os efeitos da destruição da cidade são sentidos, de acordo com o censo de 2010, tinha uma população de 271.573,[6] cerca de dois terços dos 399.688 registrados no censo de 1989.[7]