Grande Porção de Lixo do Pacífico
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A Grande Porção de Lixo do Pacífico,[1] Grande Ilha de Lixo do Pacífico[2] ou Grande Sopa de Lixo do Pacífico,[3] tal como descrita principalmente pelo pesquisador Charles J. Moore desde 1997, em fevereiro de 2008 no site da BBC e no jornal britânico The Independent. É uma região do oceano Pacífico, na qual estimou-se que, em 2013, tinha o tamanho aproximado de 3,4 milhões km².[4] Em 2018, o depósito de resíduos plásticos a flutuar no oceano entre a Califórnia e o Havaí foi estimado em conter pelo menos 79 000 toneladas de material espalhadas por 1,6 milhão de quilômetros quadrados – e não para de crescer.[5]
É composta principalmente de plástico,[6] proveniente das costas marítimas, e é de difícil detecção, já que os satélites não conseguem captar sua presença, sendo possível avistá-la somente a partir de embarcações marítimas. Esta "massa plástica" flutua e se envolve no giro oceânico devido às correntes oceânicas.
Entre 2010 e 2011 ocorreu a Expedição Malaspina 2010, uma expedição científica que deu a volta ao mundo a bordo de dois navios oreográficos, com uma equipe de cientistas que puderam estudar e avaliar o impacto e quantidade de lixo plástico que flutua no oceano Pacífico.
Em 27 de abril de 2013 foi anunciada a segunda tentativa de expedição do explorador francês Patrick Deixonne, que ambiciona dar visibilidade mundial à esta "catástrofe ecológica", contando com o apoio de um grupo de estudos para trazer imagens e observações científicas. Segundo o pesquisador, ecologistas e cientistas são os únicos interessados em sanar o problema, uma vez que a área oceânica onde se localizam a massa de dejetos "se encontra em águas pouco transitadas pela navegação mercantil e turística".[4][7]