Grande Revolta da Ilíria
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Grande Revolta da Ilíria, conhecida na época como Bellum Batonianum,[1][2] também chamada de Revolta Panônia-Dálmata[3] e Revolta de Bato ou Revolta Batoniana,[4][5] foi uma série de conflitos militares entre uma aliança de tribos ilírias e o Império Romano. A revolta começou entre os desitiatas da Bósnia central, liderados por Bato, mas que rapidamente se alastrou entre os breucos e povos vizinhos. A guerra, que durou de 6 a 9 d.C., levou a uma enorme concentração de forças romanas na área — pelo menos numa ocasião todas as legiões e suas tropas auxiliares ocuparam um único acampamento — e exércitos inteiros operando por toda a região dos Bálcãs, em diversas frentes.[6] Em 3 de agosto de 8, os breucos do vale do rio Sava se renderam, mas foi necessário mais um bloqueio invernal e uma temporada de lutas para que os desitiatas os seguissem em 9. Ou seja, foram necessários três anos de duros combates para que os romanos conseguissem sufocar a revolta, que foi descrita pelo historiador romano Suetônio como a mais difícil das guerras enfrentadas por Roma desde as Guerras Púnicas duzentos anos antes.[7][8]
Grande Revolta da Ilíria | |||
---|---|---|---|
A região da Ilíria no início da Revolta (6 d.C.), mostrando a posição das tribos ilírias. | |||
Data | 6 – 9 | ||
Local | Ilíria | ||
Desfecho | Ilírico e a províncias vizinhas foram completamente subjugadas. | ||
Beligerantes | |||
| |||
Comandantes | |||
|
Todas as tribos ilírias foram subjugadas ao Império Romano. Na época de Nero (54–68), a antiga cidade de Afrodísias, na Ásia Menor, celebrou as vitórias dos imperadores com um monumento que incorporava relevos retratando diversos triunfos imperiais sobre povos individuais. Entre eles estavam diversas tribos ilírias, incluindo os iápodes, dardânios, panônios, andizetes e pirustas.[9][10][11]