Segunda Coligação
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A Segunda Coligação (português europeu) ou Segunda Coalizão (português brasileiro) foi um conjunto de alianças e compromissos estabelecidos entre várias potências europeias (incluindo o Império Otomano) que se confrontaram com a França na fase final da Revolução Francesa. O conjunto dos confrontos entre a França e a coligação ficou conhecido como Guerra da Segunda Coligação, teve início em 1799 e prolongou-se até 1801. Formalmente, a guerra só terminou em 1802 com a assinatura do Tratado de Amiens. Contra a França uniram-se a Áustria, a Rússia, a Grã-Bretanha, o Império Otomano, o Reino de Nápoles e outras pequenas entidades políticas da península Itálica e da região da Germânica, estas últimas integradas no Sacro Império Romano-Germânico. A invasão de Portugal por um exército espanhol, em 1801, no conflito que ficou conhecido como Guerra das Laranjas, está também associada a estes acontecimentos e trata-se de uma campanha que não pode deixar de ser referida no âmbito da Guerra da Segunda Coligação.
Segunda Coligação | |||
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Guerras Revolucionárias Francesas[nota 1] | |||
Batalha de Marengo, óleo sobre tela de Louis-François Lejeune, 1802, no Palácio de Versalhes | |||
Data | Novembro de 1798 a 25 de março de 1802 | ||
Local | Europa Central, Península Itálica; fronteira luso-espanhola | ||
Desfecho | Vitória francesa (tratados: Lunéville, Amiens, Badajoz e Madrid) | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Esta guerra, iniciada quando a França era governada pelo Diretório, terminou quando Napoleão Bonaparte era já Primeiro Cônsul. Assim, foi durante esta guerra que se realizou a transição da França Revolucionária para a França Napoleónica. As operações relativas a esta guerra decorreram em três teatros de operações: Europa Central e Países Baixos e norte da Península Itálica. Foi neste último teatro de operações que se realizou a Segunda Campanha de Napoleão em Itália. Quando se iniciou a Guerra da Segunda Coligação, tanto os Estados Papais como o Reino de Nápoles estavam já em guerra com a França por causa da expansão desta República para sul, na península italiana. O Império Otomano encontrava-se em confronto com os franceses desde setembro de 1798, após o início da Campanha do Egito.[4]