Guerras de independência da Escócia
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As Guerras de independência da Escócia foram uma série de campanhas militares entre os reinos da Escócia e Inglaterra entre os séculos XIII e XIV.
O conflito foi dividido em duas fases: a primeira guerra (1296–1328) que começou como uma crise na monarquia escocesa, convivendo com as brigas incessantes dos clãs, viu Eduardo I da Inglaterra avançar com as suas tropas para tentar a total subjugação do reino vizinho. Após três décadas de violência, Roberto I ascendeu ao trono e repeliu a invasão inimiga. A segunda fase (1332–1357) foi na verdade uma quase guerra civil, quando as forças leais a Eduardo Balliol desafiaram a autoridade do rei David II da Escócia, o que provocou uma resposta inglesa na forma de uma invasão em larga escala. Os escoceses lutaram novamente por sua sobrevivência como nação independente e venceram, porém com perdas terríveis.[1]
Essas guerras não só marcaram a história da ilha da Grã-Bretanha, mas forjou a identidade nacional escocesa. A Inglaterra, apesar de enfraquecida, desenvolveu novas técnicas de batalha, que usaria de forma bem-sucedida durante boa parte da Guerra dos Cem Anos (1337–1453).