Guiné Equatorial
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A Guiné Equatorial, oficialmente República da Guiné Equatorial, é um país da África Central dividido em vários territórios descontínuos no Golfo da Guiné: um continental, Mbini (antiga colónia espanhola de Rio Muni), e outros insulares. As ilhas são Bioco (antiga Fernando Pó), no norte do Golfo do Biafra, Ano Bom, a sul de São Tomé e Príncipe, e Corisco, Elobey Grande e Elobey Pequeno (e ilhotas adjacentes) na baía de Corisco, ao largo do Gabão.
República da Guiné Equatorial (português) República de Guinea Ecuatorial (espanhol) République de Guinée équatoriale (francês) | |||||
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Lema: "Unidad, Paz, Justicia" (es) "Unité, Paix, Justice" (fr) "Unidade, Paz, Justiça" (pt) | |||||
Hino nacional: "Caminemos Pisando la Senda de Nuestra Inmensa Felicidad "(es) "Marchons en foulant le chemin de notre immense joie"(fr) "Caminhemos trilhando as estradas da nossa imensa felicidade"(pt) | |||||
Gentílico: guineense, guinéu-equatoriano(a),[1] equato-guineense[2] | |||||
Capital | Malabo (atual) 3° 21' N 8° 40' E Cidade da Paz (em construção) | ||||
Cidade mais populosa | Malabo | ||||
Língua oficial | Espanhol, francês e português[3][4] | ||||
Governo | República unitária semipresidencialista | ||||
• Presidente | Teodoro Obiang Nguema Mbasogo | ||||
• Vice-presidente | Teodoro Nguema Obiang Mangue | ||||
• Primeira-ministra | Manuela Roka Botey | ||||
Independência | |||||
• da Espanha Franquista | 12 de outubro de 1968 | ||||
Área | |||||
• Total | 28 051 km² (141.º) | ||||
• Água (%) | <0,1 | ||||
Fronteira | Camarões (N), Gabão (E, S) | ||||
População | |||||
• Estimativa para 2016 | 1 221 490[5] hab. | ||||
• Censo 2015 | 1 222 442[6] hab. (159.º) | ||||
• Densidade | 43,57 hab./km² | ||||
PIB (base PPC) | Estimativa de 2007 | ||||
• Total | US$ : 15,537 bilhões (124.º) | ||||
• Per capita | US$ : 12 895 (58.º) | ||||
IDH (2021) | 0,596 (145.º) – médio[7] | ||||
Moeda | Franco CFA (XAF ) | ||||
Fuso horário | (UTC+1) | ||||
• Verão (DST) | não observado (UTC+1) | ||||
Cód. ISO | GNQ | ||||
Cód. Internet | .gq | ||||
Cód. telef. | +240 | ||||
Website governamental |
Além do Gabão e São Tomé e Príncipe, a Guiné Equatorial tem fronteiras com os Camarões e com a Nigéria. A capital do país é a cidade de Malabo, antigamente conhecida como Santa Isabel, mas está prevista a inauguração da Cidade da Paz no decorrer da década de 2020, uma cidade planejada para ser a futura capital.
Desde meados dos anos 1990, a Guiné Equatorial tornou-se um dos maiores produtores de petróleo do sub-Saara. Com uma população de 798 807 habitantes, é o país com o maior produto interno bruto per capita do continente Africano, e o 69º do mundo. No entanto, a riqueza é distribuída de forma muito desigual e poucas pessoas foram beneficiadas com as riquezas do petróleo. O país ocupa a 144ª posição em 2014 do Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas. A ONU diz que menos de metade da população tem acesso à água potável e que 20% das crianças morrem antes de completar cinco anos.
O regime autoritário no poder na Guiné Equatorial tem um dos piores registos de direitos humanos no mundo, e consegue se manter como o "pior do pior" no ranking da pesquisa anual da Freedom House de direitos políticos e civis. Repórteres classificam o presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo um dos "predadores" da liberdade de imprensa.[8] O tráfico de pessoas é um problema significativo, de acordo com o "US Trafficking in Persons Report", de 2012, que afirma que "a Guiné Equatorial é uma fonte e destino para mulheres e crianças vítimas de trabalho forçado e tráfico de sexo."
No dia 23 de Julho de 2014, a Guiné Equatorial entrou na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e em 2017 as Nações Unidas deixou de designar o país como subdesenvolvido e o elevou ao status de país em desenvolvimento.[9]