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Haïdar el Ali (Louda, 27 de janeiro de 1953) é um ambientalista e político senegalês, ex-ministro do meio-ambiente daquele país e responsável direto por um programa de reflorestamento que, com a ajuda das populações locais, plantou até 2019 mais de cento e cinquenta milhões de árvores no Delta do Casamansa num período de dez anos.[1] Esta é considerada a maior iniciativa de reflorestamento do mundo.[2]
Haïdar el Ali | |
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Haïdar el Ali, in 2008. | |
Nascimento | 27 de janeiro de 1953 (71 anos) Louga |
Cidadania | Senegal |
Ocupação | político, ecologista, ambientalista |
Prêmios |
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À frente da ONG Océanium, el Ali, senegalês de ascendência libanesa, começou em 2006 um projeto de recuperação do manguezal no Delta do Saloum, uma iniciativa que despertou o interesse da multinacional francesa Danone, interessada em compensar suas emissões de carbono — que financiou o projeto de 2006 a 2012, ano em que abriu seu fundo de investimento ambiental para outras empresas (como Crédit Agricole, Hermès, Mars Corp. ou Michelin) que passaram então a financiar o projeto.[2]
Apesar do sucesso da iniciativa, que além do sequestro de carbono propiciou a retomada do plantio de arroz em áreas que foram inviabilizadas pela água do mar, a pesquisadora Marie-Christine Cormier-Salem publicou em 2017 um estudo onde aponta que as comunidades locais teriam sido expropriadas e somente teriam uma garantia de ter para seus filhos algum resultado com a recuperação dos mangues — crítica que foi rebatida pelos responsáveis pelo fundo de investimentos internacional.[2]
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