Haakon, o Vermelho
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Haakon, o Vermelho (c. 1040 – 1079) – conhecido na Suécia como Håkan Röde – foi rei da Suécia na década de 1070. Há pouquíssima informação sobre Haakon e a maior parte é contraditória e inconciliável, não existindo nada de certo sobre seu reinado. [1] [2] [3]
O quarto era Hakun røðhe. Nasceu em Levene, em Viste härad. Durante treze Invernos, foi rei e está sepultado em Levene, onde nasceu.
— Kungalängden (escrita por volta de 1240 pelo ”Padre de Vidhem” e anexada à Lei da Västergötland; conservada no manuscrito KB B 59 da Biblioteca Nacional da Suécia [4]
| Haakon, o Vermelho Håkan Röde | |
|---|---|
| Rei da Suécia | |
| Reinado | Década de 1070 |
| Antecessor(a) | Anundo Gårdske |
| Sucessor(a) | Ingo I |
| Nascimento | c. 1040 |
| Morte | 1079 (39 anos) |
Teria ascendido ao poder real depois do rei Halstano, ter sido expulso em 1070 pelos Suíones (devido a se ter negado a realizar sacrifícios aos deuses nórdicos), e o seu sucessor Anund Gårdske ter sido destituído em 1075.[1][5] A Suécia nesse tempo se encontrava dividida entre religiões, havendo os suecos pagãos e os suecos cristãos. Na Gotalândia Ocidental o cristianismo estava implantado, mas na Sueônia o paganismo nórdico ainda era dominante, embora começasse a vacilar.
As fontes existentes, escassas e contraditórias, apontam a possibilidade de Haakon ter tido um ou vários corregentes - Anundo Gårdske, que haveria governado os suecos pagãos na primeira metade da década de 1070, e/ou Ingo, o Velho.[1][6][5]
Pouco se sabe da família de Haakon, apenas que era possivelmente um filho ilegítimo do rei Estenquilo, e que se casou com a viúva do rei Érico VIII.[1][5]
Na Pedra de Håkan (Håkanstenen), uma pedra rúnica na ilha de Adelsö, no Lago Malar, é mencionado o nome de um certo Hakon, associado a rei, sendo esta a primeira vez que a palavra rei (kunungi) está documentada na Suécia. Pode ser uma referência a Håkan, o Vermelho.[5]
| “ | Rað þu runaR. Rett let rista ToliR bryti i roði kunungi. ToliR ok Gylla letu ris[ta] ..., þaun hion æftiR [si]k(?) mærki ... Hakon bað rista. | ” |
Håkan está mencionado na Gesta Hammaburgensis Ecclesiae Pontificum (século XI), e na Lei da Gotalândia Ocidental (século XII)]].
- Ohlmarks, Åke (1995). «Håkan Röde». Fornnordiskt lexikon (em sueco). Estocolmo: Tiden. p. 164. 414 páginas. ISBN 91-550-4260-0
- Svensson, Alex (2010). «Stenkilska ätten». Sveriges Regenter. Under 1000 år (em sueco). Estocolmo: Svenskt militärhistoriskt bibliotek. p. 38. 159 páginas. ISBN 9789185789696.
Därefter valdes Håkan Röde till kung. Håkan ska ha varit född i Levene i Västergötland och även begravts där.
- Dick Harrison (2009). «Vikingatiden». Sveriges historia: 600-1350 [História da Suécia: 600-1350] (em sueco). Estocolmo: Norstedts. p. 124, (456). 502 páginas. ISBN 978-91-1-302377-9
- {{citar web |url=https://project2.sol.lu.se/fornsvenska/01_Bitar/A.L5.D-Vidhem.html |título=Yngre Västgötalagen - Vidhemsprästens anteckningar |citacao= Fyarðþi war Hakun røðhe. Han war føððær i Lifwini i Wistæhæræði. Þrættan wintær war han kononggær oc liggær i Lifwini, sum han boren war. |publicado=Fornsvenska Textbanken |autor= |língua=sv |acessodata=28 de janeiro de 2024
- Lagerqvist, Lars; Nils Åberg (2004). «8. Håkan Röde». Litet lexikon över Sveriges regenter (Pequeno léxico dos regentes da Suécia) (em sueco). Boda kyrkby: Vincent. p. 11. 63 páginas. ISBN 91-87064-43-X
- Orrling, Karin (1995). «Håkon den röde». Vikingatidens ABC (em sueco). Estocolmo: Museu Histórico de Estocolmo. p. 116. 184 páginas. ISBN 91-7192-984-3
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