Henning Albert Boilesen
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Henning Albert Boilesen (Copenhague, 14 de fevereiro de 1916 — São Paulo, 15 de abril de 1971) foi um executivo dinamarquês naturalizado brasileiro[1] que presidiu a Ultragaz e atuou como patrocinador da Ditadura Militar brasileira, torturador, além de ser fundador do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).[2][3]
Henning Boilesen | |
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Nome completo | Henning Albert Boilesen |
Nascimento | 14 de fevereiro de 1916 Copenhague, Dinamarca |
Morte | 15 de abril de 1971 (55 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | dinamarquês |
Ocupação | presidente da Ultragaz
torturador |
Boilesen, entretanto, é mais lembrado por sua atuação no âmbito da política do que por suas atividades como executivo, tendo figurado como proeminente apoiador da repressão estatal às organizações clandestinas de esquerda durante a ditadura militar brasileira, com destaque para a Operação Bandeirante. Foi ele quem trouxe dos Estados Unidos um aparelho de tortura por eletrochoque que ficou conhecido como a "pianola de Boilesen".[4] O empresário foi morto em 15 de abril de 1971, na cidade de São Paulo, em uma operação conjunta conduzida por membros do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e da Ação Libertadora Nacional (ALN), como represália por seu envolvimento na tortura e repressão de militantes de esquerda da época.[5][6] Quando voltava do CIEE foi atingido por disparos e faleceu. Sua trajetória nos porões da ditadura podem ser observados no documentário Cidadão Boilesen.