Heróstrato
incendiário grego; destruidor do Templo de Ártemis / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Heróstrato (em grego Ἡρόστρατος) foi um incendiário grego, responsável pela destruição do templo de Ártemis em Éfeso,[1] na atual Turquia, considerado uma das Sete Maravilhas da Antiguidade, na noite de 21 de julho do ano 356 a.C.[2][Nota 1] com objetivo de ser lembrado pela posteridade.[3]
O templo, construído em mármore, era considerado um dos mais belos do mundo à época dentre cerca de 30 santuários construídos pelos gregos para honrar a sua deusa da caça, da vida selvagem e do nascimento. Tinha 91 metros de comprimento por 45 metros de largura.[4]
De acordo com a história, o único desejo de Heróstrato era conseguir fama a qualquer preço. Disse Valério Máximo: "Descobriu-se que um homem havia planejado incendiar o templo de Ártemis em Éfeso, de maneira que pela destruição do mais belo dos monumentos, seu nome seria conhecido no mundo inteiro". Longe de tentar furtar-se à responsabilidade de seu ato enlouquecido, Heróstrato alegou com orgulho o seu feito, para imortalizar seu nome na história. Para que futuros aventureiros fossem desencorajados, as autoridades não apenas executaram Heróstrato como também o condenaram a uma posteridade obscura, mediante a proibição da menção ao seu nome pelas gerações futuras sob a ameaça da execução. Isso, porém, não impediu que Heróstrato atingisse sua meta, pois o historiador Teopompo veio a registrar o acontecimento, com o quê perpetuou o incendiário nos anais da história.