Hipátia
Astrônoma, filósofa e primeira matemática conhecida greco-egípcia / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Hipatia ou Hipácia (em grego clássico: Ὑπατία; romaniz.:Hypatía; Alexandria, c. 351/370 – Alexandria, 8 de março de 415[1]) foi uma filósofa neoplatônica do Egito Romano. Foi a primeira mulher documentada como tendo sido matemática.[2][3][4] Como chefe da escola platônica em Alexandria, também lecionou filosofia e astronomia.[5][6][7][8]
Hipátia de Alexandria | |
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Hipátia de Alexandria - Gravura de Elbert Hubbard, 1908 | |
Nascimento | c. 351/370 Alexandria, Egito |
Morte | 8 de março de 415[1] Alexandria, Egito |
Ocupação | Filósofa e Professora |
Escola/tradição | Neoplatonismo |
Principais interesses | Matemática, astronomia, filosofia, religião, poesia, retórica, oratória |
Ideias notáveis | Lógica, Matemática |
Como neoplatonista, pertencia à tradição matemática da Academia de Atenas, representada por Eudoxo de Cnido,[9] e era da escola intelectual do pensador Plotino, que a incentivou a estudar Lógica e Matemática, no lugar de se dedicar à investigação empírica, e a estudar Direito, em vez de ciências da natureza.[2]
De acordo com a única fonte contemporânea, Hipátia foi assassinada por uma multidão de cristãos depois de ser acusada de exacerbar um conflito entre duas figuras proeminentes em Alexandria: o governador Orestes e o bispo de Alexandria, Cirilo de Alexandria.[10]
Kathleen Wider propõe que o assassinato de Hipátia marcou o fim da Antiguidade Clássica,[11] e Stephen Greenblatt observa que o assassinato "efetivamente marcou a queda da vida intelectual em Alexandria".[12] Por outro lado, Maria Dzielska e Christian Wildberg notam que a filosofia helenística continuou a florescer nos séculos V e VI, e, talvez, até a era de Justiniano.[13]