História da União Soviética (1964-1982)
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A História da União Soviética entre de 1964 e 1982, conhecida como a Era Brejnev, cobre o período de governação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) por Leonid Brejnev. Este período começou com um alto crescimento económico e crescente prosperidade, seguida de um gradual aumento dos problemas sociais, político e e económicos, o que levou a que este período também seja designado por Era da Estagnação.
Nikita Khrushchov foi deposto de Primeiro-Secretário do Comité Central do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) (bem como Presidente do Conselho de Ministros), em 14 de Outubro de 1964, devido à sua falta de reformas e desconsideração das instituições do Partido e do Governo. Brejnev substituíu Khrushchov como Primeiro-Secretário e Alexei Kosygin substituiu-o como Presidente do Conselho de Ministros. Anastas Mikoyan e, mais tarde, Nikolai Podgorny, tornou-se Presidente do Presidium do Soviete Supremo. Juntamente com Andrei Kirilenko como secretário organizacional, e Mikhail Suslov como Chefe Ideólogo, construíram uma revigorada liderança coletciva, que contrastava, em forma, com a autocracia que caracterizou a administração de Khrushchov.
O objectivo inicial da liderança colectiva era estabilizar a União Soviética e a acalmar a sociedade soviética, uma tarefa que conseguiram realizar. Além disso, tentaram acelerar o crescimento económico o qual tinha diminuiu consideravelmente durante os últimos anos da governação de Khrushchov. Em 1965, Kosygin iniciou várias reformas para descentralizar a economia soviética. Depois de ter tido um sucesso inicial no crescimento económico, membros mais duros do Partido pararam as reformas, temendo que estas fossem enfraquecer o prestígio e o poder do Partido. As reformas em si nunca foram oficialmente abolidas, foram simplesmente deixados de lado e deixaram de ter qualquer efeito. Durante a era Brejnev não se realizaram mais reformas radicais, e o crescimento económico começou a estagnar na primeira metade da década de 1970. Quando Brejnev morreu, em 1982, o crescimento económico soviético tinha, de acordo com vários historiadores, quase chegado a um impasse.
A estabilização política efectuada depois da saída de Khrushchov estabeleceu uma gerontocracia, e a corrupção política tornou-se um fenómeno normal. Brejnev, no entanto, nunca implementou qualquer campanha anti-corrupção em larga-escala. Devido ao grande desenvolvimento e construção militar dos anos 1960, a União Soviética foi capaz de consolidar-se como uma super-potência durante a administração Brejnev. O período terminou com a morte de Brejnev a 10 de Novembro de 1982.