Evolução dos cefalópodes
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Os cefalópodes têm uma longa história geológica, sendo os primeiros nautilóides encontrados no estrato do Cambriano superior,[1] e supostos representantes do grupo coroa presentes em lagerstätte do Cambriano inferior.[2]
A classe desenvolveu-se durante o Cambriano médio, e passou por pulsos de diversificação durante o período Ordoviciano,[3] tornando-se diverso e dominante nos mares do Paleozoico e Mesozoico. Fauna tomotiana como Tommotia foram outrora interpretados como cefalópodes primordiais, mas são hoje reconhecidos como escleritos de animais maiores,[4] e os cefalópodes aceites mais antigos datam do Período Cambriano Médio. Durante o Cambriano, cefalópodes são mais comuns em ambientes perto da costa de baixa profundidade, mas também já foram encontrados em águas profundas.[5] Pensava-se que cefalópodes tinham surgido de dentro do clado de Monoplacophora triblidideos.[6] Contudo, estudos genéticos sugerem que são mais basais, formando um grupo-irmão aos Scaphopoda mas de outro modo basais a todas as grandes classes de moluscos.[7] A filogenia interna de Mollusca no entanto está aberta a interpretações.