Homo floresiensis
espécie extinta de hominídeo / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Homo floresiensis (homem de flores), apelidado de "Hobbit", é uma espécie extinta de hominínio do gênero Homo.[1][2]
Homo floresiensis | |
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Ocorrência: 94–13 Ka | |
Estado de conservação | |
Extinta (fóssil) | |
Classificação científica | |
Nome binomial | |
Homo floresiensis (Brown et. al., 2004) | |
Distribuição geográfica | |
Ilha de Flores, na Indonésia |
Os primeiros ossos foram descobertos em 2003 durante uma escavação arqueológica em uma caverna em Liang Bua, Ilha de Flores, na Indonésia.[3] O primeiro fóssil encontrado em Flores foi o esqueleto quase completo de uma mulher, com o crânio por inteiro, referenciado como "LB1". Esse registro tem como característica a baixa estatura, chegando a somente 1 metro de altura, e a baixa capacidade craniana[2] e foi datado para o final do Pleistoceno.[3] Após a primeira escavação, fósseis parciais de outros indivíduos também foram encontrados, confirmando a existência de uma população de pequenos hominínios, e não somente um indivíduo anômalo.[1]
A partir de análises iniciais de carvão da área do primeiro registro, foi concluído que a espécie viveu até 30 mil anos após a chegada de humanos modernos. Porém, escavações mais recentes concluíram que a extinção da espécie ocorreu cerca de 50 mil anos atrás, presumivelmente em razão de dificuldades impostas pelos novos hominíneos na região.[4] Apesar dessa possível ligação, ainda não existem evidências que comprovem interações entre Homo floresiensis e Homo sapiens.[5]
Desde sua descoberta, o status taxonômico do homem de flores causou diversas controvérsias. Muito se debateu se o fóssil encontrado pertencia a uma nova espécie, ou foi causado por um evento patológico. Estudos filogenéticos concluíram que a linhagem do Homo floresiensis compõe efetivamente uma nova espécie, com possível ligação com Homo habilis ou Homo erectus.[6]