Língua hebraica

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Hebraico ou hebreu

עִבְרִית Ivrit

Pronúncia:padrão israelense: [(ʔ)ivˈʁit] - [(ʔ)ivˈɾit],
padrão israelense (Sefardita): [ʕibˈɾit],
Iraquiano: [ʕibˈriːθ],
Iemenita: [ʕivˈriːθ],
asquenaze: [ˈivʀis]
Falado(a) em: Flag_of_Israel.svg Israel
e comunidades judaicas noutros países
Região: Israel
Global (como uma língua litúrgica do Judaísmo), na Cisjordânia, e Gaza[1]
Total de falantes: 9 milhões de falantes de hebreu moderno, sendo 5 milhões destes nativos (2017; maioria predominante em Israel)[2]


Extinto como uma língua falada regularmente pelo século IV d.C, mas subsistiu como língua litúrgica e literária; foi reavivada em 1880
Posição: Não está entre as 100 primeiras
Família: Afro-asiática
 Semítica
  Semítica ocidental
   Semítica central
    Semítica do noroeste
     Cananita
      Hebraico ou hebreu
Escrita: Alfabeto hebraico
Estatuto oficial
Língua oficial de: Flag_of_Israel.svg Israel
Regulado por: Academia da língua hebraica
האקדמיה ללשון העברית (HaAkademia LaLashon Ha‘Ivrit)
Códigos de língua
ISO 639-1: he
ISO 639-2: heb
ISO 639-3: heb
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O hebraico (עברית, ivrit/ibrit) ou hebreu[3] é uma língua semítica pertencente à família das línguas afro-asiáticas. A Bíblia original, a Torá, que os judeus ortodoxos consideram ter sido escrita na época de Moisés, há cerca de 3,300 anos, foi redigida no hebraico dito "clássico". Embora hoje em dia seja uma escrita foneticamente impronunciável, devido à inexistência de vogais no alfabeto hebraico clássico, os judeus têm-na sempre chamado de (לשון הקודש), Lashon ha'Kodesh ("A Língua Sagrada") já que muitos acreditam ter sido escolhida para transmitir a mensagem de Deus à humanidade. Por volta da destruição de Jerusalém pelos babilônios em 587 a.C., o hebraico clássico foi substituído no uso diário pelo aramaico, tornando-se primariamente uma língua franca regional, tanto usada na liturgia, no estudo do Mishná (parte do Talmud) como também no comércio.

O hebraico renasceu como língua falada durante o final do século XIX e começo do século XX como o hebraico moderno, adotando alguns elementos dos idiomas árabe, ladino (língua dos judeus sefarditas), iídiche (língua dos judeus oriundos da Europa), e outras línguas que acompanharam a Diáspora Judaica como língua falada pela maioria dos habitantes do Estado de Israel (Medinat Israel), do qual é a língua oficial primária.