Ilha de João da Nova
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A ilha de João da Nova (ou Juan de Nova em espanhol e francês) é uma pequena e desabitada ilha no Canal de Moçambique, dependente das Terras Austrais e Antárticas Francesas. O seu vizinho mais próximo é Madagáscar, a leste, seguindo-se-lhe Moçambique, a oeste. Foi descoberta pelo navegador galego-português João da Nova.
Ilha de João da Nova | |
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Coordenadas: 17° 3' 20.38" S 42° 43' 51.52" E | |
Ilha de João da Nova | |
Geografia física | |
País | Terras Austrais e Antárticas Francesas ( França) |
Localização | Oceano Índico |
Arquipélago | Ilhas Esparsas |
Área | 4,8 km² |
Geografia humana | |
População | 0 |
Densidade | 0 hab./km² |
Imagem de satélite da ilha |
A ilha nunca havia foi habitada e tornou-se posse da França em 1897. Em 1921, a França decidiu transferir a administração de João da Nova de Paris para Tananarive, na sua colónia de Madagáscar e dependências. Antes da independência de Madagáscar, a França transferiu o governo para Saint-Pierre em Reunião. Madagáscar tornou-se independente em 1960 e reivindica a soberania sobre a ilha desde 1972. Depósitos de guano na ilha foram explorados desde o início do século XX até 1970. A ilha foi abandonada durante a Segunda Guerra Mundial e foi visitada por submarinos alemães. Algumas instalações, incluindo um hangar, linhas ferroviárias, casas e um cais construídos na ilha estão hoje em ruínas.
As ilhas são presentemente administradas como parte das Ilhas Esparsas do Oceano Índico pelo administrador superior das Terras Austrais e Antárticas Francesas (TAAF).
A ilha foi identificada como Área Importante para a Preservação de Aves pela BirdLife International já que tem grandes colónias de andorinhas-do-mar-escuras, com mais de 100000 pares reprodutores. Há também uma colónia menor de gaivina-de-bico-amarelo – com cerca de 50 pares reprodutores registados em 1994. Das sete espécies de aves é provável que a maior parte tenha sido introduzida.[1]