Imigração italiana na Argentina
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A Argentina foi o país da América Latina que mais recebeu imigrantes italianos. Estima-se que, entre 1870 e 1970, entraram, no total, nesse país, 2,9 milhões de italianos, bem a frente do Brasil, que recebeu, no mesmo período, 1,5 milhão de italianos[3].
Ítalo-argentinos | ||||||||||||||||
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População total | ||||||||||||||||
c. 690 000 (de nacionalidade)[1] | ||||||||||||||||
Regiões com população significativa | ||||||||||||||||
Línguas | ||||||||||||||||
Espanhol rioplatense. Minorias falam italiano e outros dialetos. | ||||||||||||||||
Religiões | ||||||||||||||||
Cristianismo, a maioria católica. | ||||||||||||||||
Grupos étnicos relacionados | ||||||||||||||||
Outros argentinos, italianos |
Historicamente um país de imigrantes, a Argentina recebeu 6 milhões de estrangeiros entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, sendo que por volta de 3 milhões deles se radicaram definitivamente no país.[4] A maioria deles eram italianos e espanhóis. Em 1869, os estrangeiros já representavam 12% da população argentina, numa população de apenas 1.800.000 habitantes. Em 1914, os estrangeiros chegaram a compor 30% da população da Argentina e 60% dos habitantes de Buenos Aires.[5]