Imperador Romano-Germânico
Imperador do Sacro Império Romano-Germânico / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Imperador Romano-Germânico (historicamente "Imperador dos Romanos") era o título do governante do Sacro Império Romano-Germânico. A partir de uma autocracia na era carolíngia, o título evoluiu para uma Monarquia Electiva escolhido pelos Príncipes-eleitores. Até à Reforma Protestante o Imperador eleito (imperator electus) teria de ser coroado pelo papa antes de assumir o título imperial.
Imperador dos Romanos | |
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Imperator Romanorum | |
Imperial | |
Águia bicéfala | |
Detalhes | |
Primeiro monarca | Carlos Magno |
Último monarca | Francisco II |
Formação | 25 de dezembro de 800 |
Abolição | 6 de agosto de 1806 |
Residência | Hofburg (1612-1806) |
O título englobava o governo do Reino da Germânia e o Reino Itálico.[1][2][3] Em teoria, o Imperador Romano-Germânico era primus inter pares ("primeiro entre iguais") entre todos os outros monarcas católico-romanos; na prática, o imperador era tão forte quanto o seu exército e as alianças políticas o faziam.
Varias casas reais europeias, em diferentes momentos da história, tornaram-se os detentores hereditários do título, em especial os membros da Casa de Habsburgo, também conhecida como Casa d'Áustria. Após a Reforma Protestante, muitos dos estados vassalos do império e a maioria dos súditos germânicos eram protestantes, enquanto o imperador continuou católico.
O Sacro Império Romano-Germânico foi dissolvido em 1806 pelo imperador Francisco II (que era desde 1804 também Imperador da Áustria), como resultado das Guerras Napoleónicas.