Imperativo categórico
conceito da filosofia de Immanuel Kant / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Imperativo categórico (em alemão: kategorischer Imperativ) é um dos principais conceitos da filosofia de Immanuel Kant.[1] A ética, segundo a visão de Kant, tem como conceito esse sistema. Para o filósofo prussiano, imperativo categórico é o dever de toda pessoa agir conforme princípios dos quais considera que seriam benéficos caso fossem seguidos por todos os seres humanos: se é desejado que um princípio seja uma lei da natureza humana, deve-se colocá-lo à prova, realizando-o para consigo mesmo antes de impor tal princípio aos outros. Em suas obras, Kant afirma que é necessário tomar decisões como um ato moral, ou seja, sem agredir ou afetar outras pessoas.
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Introduzido na Fundamentação da Metafísica da Moral de Kant, de 1785, é uma forma de avaliar as motivações para a ação. É mais conhecido em sua formulação original: "Aja apenas de acordo com aquela máxima pela qual você pode, ao mesmo tempo, querer que ela se torne uma lei universal".[2]
Segundo Kant, os seres sencientes ocupam um lugar especial na criação, e a moralidade pode ser resumida em um imperativo, ou mandamento último da razão, do qual derivam todos os deveres e obrigações. Ele define um imperativo como qualquer proposição declarando que uma determinada ação (ou inação) é necessária. Imperativos hipotéticos se aplicam a alguém que deseja atingir certos fins. Por exemplo, "preciso beber algo para matar a sede" ou "preciso estudar para passar neste exame". Um imperativo categórico, por outro lado, denota uma exigência absoluta e incondicional que deve ser obedecida em todas as circunstâncias e se justifica como um fim em si mesmo.