Isabel da Rússia
Imperatriz da Rússia (1741–1762) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Isabel (Moscou, 29 de dezembro de 1709 – São Petersburgo, 5 de janeiro de 1762) foi a Imperatriz da Rússia de 1741 até sua morte. Era filha do imperador Pedro I com sua segunda esposa a imperatriz Catarina I, tendo ascendido ao trono em um golpe de Estado contra seu primo distante Ivã VI.
Isabel | |
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Imperatriz e Autocrata de Todas as Rússias | |
Retrato por Charles-André van Loo, 1760 | |
Imperatriz da Rússia | |
Reinado | 6 de dezembro de 1741 a 5 de janeiro de 1762 |
Coroação | 6 de março de 1742 |
Antecessor(a) | Ivan VI |
Sucessor(a) | Pedro III |
Nascimento | 29 de dezembro de 1709 |
Kolomenskoye, Moscou, Rússia | |
Morte | 5 de janeiro de 1762 (52 anos) |
São Petersburgo, Rússia | |
Sepultado em | 3 de fevereiro de 1762 Catedral de Pedro e Paulo, São Petersburgo, Rússia |
Nome completo | Isabel Petrovna Romanova |
Casa | Romanov |
Pai | Pedro I da Rússia |
Mãe | Catarina I da Rússia |
Assinatura |
Realizou numerosas reformas: abolição da pena de morte, estabelecimento do senado em 1743, criação de um conselho político supremo no mesmo ano, supressão das aduanas interiores em 1754, fundação da Universidade de Moscou no ano seguinte 1755 e da Academia de Artes da Rússia em 1757 e reorganização do comércio interno. Isabel também ampliou os poderes da nobreza — restringidos por Pedro I —, o que piorou a situação do campesinato.
Na política externa, apoiou militarmente Maria Teresa da Áustria durante a Guerra de Sucessão Austríaca. Durante a Guerra dos Sete Anos, integrou a coalizão entre Áustria, França, Saxônia, Suécia e Espanha contra o rei Frederico II da Prússia e seus aliados (Grã-Bretanha, Portugal e Hanôver). Sua aliança com Maria Teresa favoreceu a Áustria em sua disputa com a Prússia pela supremacia sobre os Estados Alemães e pela posse da Silésia. Sob seu comando, o poderio russo infligiu pesadas perdas ao exército prussiano. Entretanto, sua morte, em 1762, mudaria completamente os rumos do conflito, levando ao chamado Milagre da Casa de Brandemburgo.